tag:blogger.com,1999:blog-156260552024-03-08T04:25:37.506+00:00NA SALA DE AULAA minha opinião sobre o que se vai passando na área da Educação em Portugal.Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.comBlogger357125tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-17945833439746578582017-02-25T10:10:00.004+00:002017-02-25T11:55:47.584+00:00Experiências da geringonça. A saga continua... <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggn-GLGnrP6SUuobW9l76XBRNGEe12341EuefdlPpODVsBnWy8-atrE2wyn85NYvJMPI83BnbfYRz2xYUrywlVFyHBA46eUsoxeAszi-3wqa0ZSUyllSuKmnWb3_7QFxN4_Jc3/s1600/CM.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="317" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggn-GLGnrP6SUuobW9l76XBRNGEe12341EuefdlPpODVsBnWy8-atrE2wyn85NYvJMPI83BnbfYRz2xYUrywlVFyHBA46eUsoxeAszi-3wqa0ZSUyllSuKmnWb3_7QFxN4_Jc3/s320/CM.png" width="320" /></a></div>
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Vamos com um ano e picos de geringonça e na Educação temos o de sempre! <a href="http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/historia-e-geografia-podem-passar-a-disciplinas-semestrais-126285" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Uma nova equipa ministerial resolve baralhar tudo e enveredar por experiências educativas: foi o fim dos exames, a aposta nas provas de aferição e, agora, temos a possibilidade de ressuscitarem mais disciplinas semestrais.</span></b></a> Quanto à definição de políticas educativas coerentes e assentes numa união de propostas entre PS e PSD... nada! Assim, temos que, uma vez mais, alunos e professores são tidos como cobaias de experiencialismos pedagógicos: provas de aferição e possibilidade de novas disciplinas semestrais não passam de medidas temporárias que, de sustentáveis, nada têm... </div>
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<a href="http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/historia-e-geografia-podem-passar-a-disciplinas-semestrais-126285" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Em relação às provas de aferição, vamos no segundo período de aulas e o que vejo são os professores das disciplinas avaliadas completamente preocupados, enquanto que a maioria dos alunos, sabendo que a prova é de aferição (e que, portanto, não conta para a sua avaliação final) atua como se não não existissem provas de aferição.</span></b></a> Esta foi, quanto a mim, uma das piores medidas que a geringonça trouxe para a Educação: uma prova que, na prática, põe mais à prova os professores do que os alunos... Enfim, a tal desresponsabilização dos alunos a que a esquerda já nos habituou...</div>
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<a href="http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/historia-e-geografia-podem-passar-a-disciplinas-semestrais-126285" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Quanto às novidades curriculares e programáticas que se avizinham, o problema é o de sempre: falta de coerência e a lógica do "mudar por mudar".</span></b></a> Escolhem-se umas escolas-piloto, avança-se com mudanças, as "escolas-cobaias" (escolhidas a dedo) dão o seu aval para não terem chatices e de experiência-piloto passamos à sua generalização. Quanto a chegar-se a consensos entre partidos, professores e associações de pais... nada!</div>
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<a href="http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/historia-e-geografia-podem-passar-a-disciplinas-semestrais-126285" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Mas, o problema maior é mesmo a inoperância desta geringonça pelos principais problemas educativos que grassam um pouco por todas as escolas do nosso país: a indisciplina, a desresponsabilização de muitos pais e alunos perante a Escola e a incapacidade para tornear o problema dos alunos que nada querem com a Escola.</span></b></a> Ter-se prolongado a escolaridade obrigatória até aos 18 anos (e, aqui tanto PS, como PSD tiveram culpas no cartório) revelou-se uma medida apenas positiva para a estatística. De resto, fez com que a Escola fosse "contaminada" com uma grande percentagem de jovens (nem lhes chamo estudantes, porque de estudantes não têm nada) que apenas estão na escola para passarem o tempo, prejudicarem os alunos que querem aprender e enfernizarem a vida dos professores. E esta gente que enferniza a Escola sabe que vão passando de ano... sem nada fazerem e saberem! <a href="http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/historia-e-geografia-podem-passar-a-disciplinas-semestrais-126285" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Aqui, culpa da geringonça que "ressuscitou" a conversa de que a retenção não serve para nada!</span></b></a> Pois eu continuo a dizer que as retenções devem existir e não devem estar sujeitas a quotas ou limites. A retenção é um castigo e ponto final! Aliás, o castigo não deveria ser só a retenção. Para quem está na Escola a enfernizar a vida de quem quer estar na Escola, o castigo deveria ser também de âmbito financeiro: subsídios e rendimentos de apoio cortados. Talvez assim os pais dos "alunos baldas"se responsabilizassem mais e valorizassem a Escola... </div>
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<a href="http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/historia-e-geografia-podem-passar-a-disciplinas-semestrais-126285" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Enfim, o pior é que ainda vamos ter mais de dois anos de geringonça pela frente e a "cassete" do "reprovar faz mal" e do "aprender a brincar" vai continuar a contaminar as nossas Escolas!!!</span></b></a></div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-31468115140054376682016-09-02T19:03:00.000+01:002016-09-07T16:40:54.424+01:00Colocações! As injustiças, ultrapassagens e mentiras continuam...<div style="text-align: justify;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3u1ZytGfJ0YI2I1Dta6SMaeJdOiL1ecfeqWvWUU1xZ_eVVUV9HMvc2kfp5V4yaygUj6bHOuMZhjdTbfUIqdkaNT41EhIEcZ9Q7qUxpuj27DsPM6IXKPMRCqJgLRI7rqGv05CK/s1600/Sala+de+aula.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3u1ZytGfJ0YI2I1Dta6SMaeJdOiL1ecfeqWvWUU1xZ_eVVUV9HMvc2kfp5V4yaygUj6bHOuMZhjdTbfUIqdkaNT41EhIEcZ9Q7qUxpuj27DsPM6IXKPMRCqJgLRI7rqGv05CK/s400/Sala+de+aula.png" width="400" /></a><a href="http://www.dn.pt/portugal/interior/professores-sem-turma-nao-pararam-de-aumentar-desde-2014-5367869.html" target="_blank"></a><a href="http://www.dn.pt/portugal/interior/professores-sem-turma-nao-pararam-de-aumentar-desde-2014-5367869.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Entra setembro e a conversa de todos os anos não se altera</span></b></a>: os resultados das colocações de professores são, uma vez mais, dados a conhecer tardiamente, o número de docentes não colocados cresce e os "horários zero" voltam a aumentar. Ainda por cima, <a href="http://www.dn.pt/portugal/interior/professores-sem-turma-nao-pararam-de-aumentar-desde-2014-5367869.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">mantém-se o disparate de "guardar" os destacamentos por condições específicas para mais tarde, originando deturpações e injustiças entre os professores</span></b></a>, pois lugares que poderiam ser para os professores do quadro (por mobilidade interna) serão ocupados por colegas contratados menos graduados! Enfim, é a mesma treta de todos os anos! <b><span style="color: #b45f06;"><a href="http://www.dn.pt/portugal/interior/professores-sem-turma-nao-pararam-de-aumentar-desde-2014-5367869.html" target="_blank"><span style="color: #b45f06;">Não há meio do Ministério da Educação (ME), de uma vez por todas, instituir um processo de colocação de professores justo e imune a ultrapassagens e injustiças..</span>.</a></span></b><br />
Mais uma vez, o número de professores dos quadros sem turma atribuída aumenta. Isto já para não falar dos casos de milhares de professores dos quadros (sobretudo QZP) que obtêm colocação sem horário completo (bastam seis horas para lhes ser atribuído horário). Ao mesmo tempo, <a href="http://www.dn.pt/portugal/interior/professores-sem-turma-nao-pararam-de-aumentar-desde-2014-5367869.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">continuamos a assistir à forma penosa como muitos colegas com mais de 60 anos de idade (que já deveriam estar aposentados) se continuam a "arrastar" pelas escolas</span></b></a>, fugindo à penalização da antecipação da sua reforma (perdem 6% da reforma por cada ano de antecipação). Este Governo continua a não permitir que seja instituído um novo mecanismo de reforma antecipada aos docentes (penso que 36 anos de serviço é mais do que justo!). Bastaria que muitos professores com mais de 60 anos de idade se reformassem para que os "horários zero" terminassem e para que muitos dos docentes dos quadros fossem colocados perto das suas casas e que colegas contratados com 15 e mais anos de serviço conseguissem colocação! </div>
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Conclusão: muita parra e pouca uva! <a href="http://www.dn.pt/portugal/interior/professores-sem-turma-nao-pararam-de-aumentar-desde-2014-5367869.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Acabou-se com a BCE, mas continuam as injustiças, as vagas "escondidas", as ultrapassagens e, convém não esquecer, até a impunidade, com muitos casos de destacamentos por condições específicas por supostas doenças inexistentes...</span></b></a></div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-33887340703810429852016-07-07T19:34:00.001+01:002016-07-07T19:34:55.990+01:00Então? Já está de férias, não é?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX2xM9Dx1ejaeDWILsEU7Pj2VAqjGG6INfvs8y-k2mY1Su4Qj9Yj1NrDXAqhMX9x68B0Ize3FSex4eZ_kaVJOpuunH-N0HfGWfyqZ1ZC92oOa9sAM8ojeqzho3-fibU729Oe4T/s1600/Papelada.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX2xM9Dx1ejaeDWILsEU7Pj2VAqjGG6INfvs8y-k2mY1Su4Qj9Yj1NrDXAqhMX9x68B0Ize3FSex4eZ_kaVJOpuunH-N0HfGWfyqZ1ZC92oOa9sAM8ojeqzho3-fibU729Oe4T/s320/Papelada.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Há quase três meses que não venho aqui escrever. O tempo escasseia e o trabalho tem sido muito! Ainda pensei em vir aqui elogiar o Ministro da Educação pela decisão tomada acerca dos colégios com contrato de associação, mas faço-o agora. É que ainda tive receio que a medida não passasse do papel... mas, efetivamente, parece que nem sequer os tribunais vão conseguir "abafar" a decisão. <a href="http://24.sapo.pt/article/lusa-sapo-pt_2016_02_02_1768298364_estudo-revela-que-30--dos-professores-sofrem-de-burnout" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Há que tirar o chapéu ao Ministro e à sua Secretária de Estado que, neste processo, sempre defenderam os interesses da Escola Pública. Parabéns!!!</span></b></a></div>
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Mas, este artigo tem que ver com outro assunto. O título é elucidativo. Todos os anos, por esta altura, acontece-me o mesmo. <a href="http://24.sapo.pt/article/lusa-sapo-pt_2016_02_02_1768298364_estudo-revela-que-30--dos-professores-sofrem-de-burnout" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Vizinhos, amigos e conhecidos, quase diariamente, cumprimentam-me da mesma forma: "Então, tudo bem? Já está(s) de férias, não é?". Desde há um mês, quando terminaram as aulas, que a conversa é esta. É que já chateia!!!</span></b></a></div>
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Pois bem, desde que as aulas terminaram que trabalho não me tem faltado! Sim, muito trabalho burocrático e que em muitas escolas (sobretudo as TEIP) é uma realidade. Já nem falo das vigilâncias de exames, que isso nem dá assim tanto trabalho. <a href="http://24.sapo.pt/article/lusa-sapo-pt_2016_02_02_1768298364_estudo-revela-que-30--dos-professores-sofrem-de-burnout" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Refiro-me mesmo às reuniões que têm de ser feitas (de departamento, de grupo disciplinar, das tutorias, dos apoios, das assessorias e das inúmeras equipas de trabalho), a acrescentar aos relatórios, planos e projetos que têm de ser elaborados, mais as estatísticas, estudos e reflexões que têm de ser elaboradas...</span></b></a> E todo o trabalho que os diretores de turma têm de fazer no final de cada ano letivo? Mais as formações que, muitas vezes, só podem ser feitas nesta altura do ano! Enfim, trabalho não me falta. E ainda tenho que ouvir tanta gente que não é professor vir com a conversa de que os professores já estão de férias... <a href="http://24.sapo.pt/article/lusa-sapo-pt_2016_02_02_1768298364_estudo-revela-que-30--dos-professores-sofrem-de-burnout" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Férias? Só mesmo em agosto! E em setembro, volta-se à carga...</span></b></a> </div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-6891921073832367202016-04-11T16:19:00.000+01:002016-04-11T16:19:15.525+01:00Sobre a redução do número de alunos por turma...<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmM6SNxH_h7q5qja1AYVpSjJCYwT5scoj0Ap5B77PLmmuCE39MjSp_5jyKmP0pNI9hba9ZuUVEzNW0kKc89l0_TpCEH4Q0rMbmCrIdsmCjsfLqC1MDlp4O1H-xyXGV_7-7kFyG/s1600/Turmas.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmM6SNxH_h7q5qja1AYVpSjJCYwT5scoj0Ap5B77PLmmuCE39MjSp_5jyKmP0pNI9hba9ZuUVEzNW0kKc89l0_TpCEH4Q0rMbmCrIdsmCjsfLqC1MDlp4O1H-xyXGV_7-7kFyG/s400/Turmas.png" width="400" /></a>A falta de tempo tem-me impedido de aqui vir mais regularmente. Muitas turmas e muitos cargos é no que dá! Mas, também <a href="https://www.publico.pt/sociedade/noticia/reducao-de-alunos-por-turma-vai-avancar-mas-de-forma-gradual-1728457?frm=ult" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">o facto do actual Ministério da Educação gastar mais tempo a destruir o que está feito</span></b></a>, em vez de assumir uma postura de diagnóstico, debate e compromisso...</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.publico.pt/sociedade/noticia/reducao-de-alunos-por-turma-vai-avancar-mas-de-forma-gradual-1728457?frm=ult" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Quanto à última novidade apresentada pela coligação de esquerda, a redução do número de alunos por turma, nada de novo...</span></b></a> Constitui uma medida globalmente aceite. É claro que todos concordam com a ideia de que com turmas mais pequenas, o sucesso educativo é maior! Mesmo o PSD é a favor da medida. O facto do PSD não apresentar uma proposta de lei nesse sentido não quer dizer que seja contra. O grupo parlamentar do PSD apenas referiu que desde que o Orçamento para a Educação seja cumprido, é claro que concorda com a redução do número de alunos por turma! Basta ler as declarações <a href="https://www.publico.pt/sociedade/noticia/reducao-de-alunos-por-turma-vai-avancar-mas-de-forma-gradual-1728457?frm=ult" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">aqui</span></b></a>!!! Continuo a dizer que até agora, com quase cinco meses de mandato, apenas encontro uma medida coerente e que elogio: o fim da BCE!</div>
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<a href="https://www.publico.pt/sociedade/noticia/reducao-de-alunos-por-turma-vai-avancar-mas-de-forma-gradual-1728457?frm=ult" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Mas, o que mais me chamou a atenção na proposta do PS teve que ver com o ano letivo em que se efetivará a redução do número de alunos por turma! Pois bem, no ano anterior ao das próximas eleições legislativas</span></b></a>, que terão lugar em 2019, caso a coligação de esquerda se mantenha coesa durante os quatro anos. Que nome se dá a esta forma de fazer política? Aproveitamento político!!!</div>
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Pois bem, venha de lá a redução do número de alunos por turma. Todos ganham: alunos, professores, pais, enfim, o país! Estranho é que a proposta não se efetive já no próximo ano letivo. Mas, basta ter dois dedos de testa para perceber as razões que estão por detrás desta estratégia política... O mesmo se passa com o descongelamento das carreiras!</div>
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Entretanto, continuamos à espera de saber o que o Governo pretende fazer aos vocacionais... E já nem vale a pena falar do ressuscitar das velhinhas "Novas Oportunidades! </div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-42619600451726202302016-02-20T17:45:00.002+00:002016-02-20T17:45:43.097+00:00À espera do que realmente interessa...<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGjGCK-pp-lpY3CPj91rta8ZfCC9i93c4HbdBO4s7FNxMnaEI4IJyCPv_WB_yTbU1xhjRj25ZNbbDjT2iYIw_sAaqiPyhY_-B9gZOIbaow62kfiKL8Pxpr_AXgRykPMOdsk1UK/s1600/%25C3%2580+espera....png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGjGCK-pp-lpY3CPj91rta8ZfCC9i93c4HbdBO4s7FNxMnaEI4IJyCPv_WB_yTbU1xhjRj25ZNbbDjT2iYIw_sAaqiPyhY_-B9gZOIbaow62kfiKL8Pxpr_AXgRykPMOdsk1UK/s320/%25C3%2580+espera....png" width="320" /></a>E vão três meses e... de substancial, nada!!!</div>
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O Ministro da Educação foi rápido a decidir-se sobre o que fazer com os exames nacionais. Ou melhor, <a href="http://www.jornaldenegocios.pt/economia/educacao/detalhe/governo_muda_regras_de_contratacao_de_professores_e_volta_a_reserva_de_recrutamento.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">foi rápido a desfazer o que estava programado fazer-se (ainda para este ano letivo)</span></b></a> sem ligar patavina aos pareceres do CNE, do Conselho de Escolas e de outras entidades interessadas na matéria. Aliás, como se sabe o Ministério da Educação parece ter sido substituído pela Assembleia da República que foi quem realmente despoletou a substituição dos exames nacionais pelas provas de aferição. O BE e o PCP assim o exigiram ao PS e este anuiu...</div>
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De resto, <a href="http://www.jornaldenegocios.pt/economia/educacao/detalhe/governo_muda_regras_de_contratacao_de_professores_e_volta_a_reserva_de_recrutamento.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">dois meses depois surge a notícia de que a BCE "morreu"... para horários completos. Parece que continuará a existir para horários incompletos. Dá-se com uma mão e retira-se com a outra.</span></b></a> Parece ser esta a política do PS. Tal e qual como o fez em relação ao Orçamento de Estado...</div>
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De resto, continuamos ser saber o que vai acontecer em relação aos cursos vocacionais. Continuamos sem saber se nos concursos nacionais os professores QZP`s menos graduados continuam a poder "ultrapassar" os seus colegas QA`s mais graduados. Continuamos sem saber se estão previstas alterações curriculares. Continuamos sem saber porque razão é que o OE aumenta as despesas com os contratos de associação das escolas privadas, ao mesmo tempo que corta na despesa com as escolas públicas. <a href="http://www.jornaldenegocios.pt/economia/educacao/detalhe/governo_muda_regras_de_contratacao_de_professores_e_volta_a_reserva_de_recrutamento.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Continuamos sem saber tanta coisa...</span></b></a></div>
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<a href="http://www.jornaldenegocios.pt/economia/educacao/detalhe/governo_muda_regras_de_contratacao_de_professores_e_volta_a_reserva_de_recrutamento.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Parece que temos um ME eclipsado...</span></b></a> </div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-4605656943006771422015-12-27T19:23:00.003+00:002015-12-27T19:23:36.908+00:00E, passado um mês... nada!!!<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkFPjOdUCReNWyCcCNM5RCc8ybgFxGwzyujvScUNLVdbg_lTTB50pLKVnpyEi9QB6fsL1xxGAzDZmtuQ5E5rIs77Io1nHxOTkZ6Jc_GoBMINySibNXyYUUnef7elvwB0DvrQbT/s1600/Tiago+e+Jo%25C3%25A3o.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkFPjOdUCReNWyCcCNM5RCc8ybgFxGwzyujvScUNLVdbg_lTTB50pLKVnpyEi9QB6fsL1xxGAzDZmtuQ5E5rIs77Io1nHxOTkZ6Jc_GoBMINySibNXyYUUnef7elvwB0DvrQbT/s400/Tiago+e+Jo%25C3%25A3o.png" width="400" /></a><a href="http://expresso.sapo.pt/politica/2015-11-24-Ministro-da-Educacao-Tiago-Brandao-Rodrigues-um-dos-mais-novos-de-sempre" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Já passou mais de um mês desde que o novo Ministro da Educação tomou posse e... nada.</span></b></a> Nem uma palavra sobre o pensamento do novo Ministro acerca do que quer para a Educação em Portugal. Até agora apenas vimos em todo o seu esplendor a força do PCP ao proclamar o fim dos exames do 4º ano e a impor a extinção da prova dos professores. Assistimos também ao agrado da Fenprof no final da primeira reunião com Tiago Brandão Rodrigues, mas de resto nada...</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://expresso.sapo.pt/politica/2015-11-24-Ministro-da-Educacao-Tiago-Brandao-Rodrigues-um-dos-mais-novos-de-sempre" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Penso que já houve tempo para uma primeira entrevista televisiva ou de jornal de Tiago Brandão para que professores e pais possam saber o que pensa o sucessor de Crato.</span></b></a> É que não basta falar no fim da austeridade ou na redução do número de alunos por turma. É preciso concretizar o que pensa o novo Ministro sobre as matrizes curriculares, os programas das disciplinas, o ensino não regular, a escolaridade obrigatória, a avaliação por exames... Afinal de contas, o que quer Tiago Brandão fazer em relação às escolas com contrato de associação? E o que pensa Tiago Brandão do ensino vocacional? Já agora, o que vai Tiago Brandão mudar em relação ao processo de colocação de professores? Tanto há por dizer e... nada!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://expresso.sapo.pt/politica/2015-11-24-Ministro-da-Educacao-Tiago-Brandao-Rodrigues-um-dos-mais-novos-de-sempre" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Bem sei que havia necessidade do novo Ministro da Educação conhecer os dossiês.</span></b></a> Aliás, Tiago Brandão teve necessidade de conhecer todo o Sistema de Educação português, dado que esteve bastantes anos no estrangeiro. Mas, já passaram mais de trinta dias desde que tomou posse. Não chega? Pelos vistos, só mesmo em 2016 vamos saber o que pensa Tiago Brandão sobre a pasta ministerial que lhe calhou na rifa. Cá para mim, nem ele esperava ser Ministro... Aguardemos... </div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-49796979966918230202015-12-07T16:17:00.001+00:002015-12-07T16:17:08.145+00:00O fim dos vocacionais ou uma mera alteração de designações???<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjitj65Uvcd5xNKm_LCk-KqxiccHm459asbl2guRuDH124E2f020uSeG6XviPCOfo9z92Nt4RE-iJgOHYS8Wgt2Q3jAFjg4kAs8vJ6rjYOFh-y5lQqVbBhcbSMgFLmc_0dJO6vKwQ/s1600/Vocacional.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjitj65Uvcd5xNKm_LCk-KqxiccHm459asbl2guRuDH124E2f020uSeG6XviPCOfo9z92Nt4RE-iJgOHYS8Wgt2Q3jAFjg4kAs8vJ6rjYOFh-y5lQqVbBhcbSMgFLmc_0dJO6vKwQ/s400/Vocacional.png" width="400" /></a>A Educação há muito que constitui uma das políticas onde a estabilidade não constitui palavra de ordem. <a href="http://www.dn.pt/portugal/interior/ps-arrasa-aposta-educativa-do-anterior-governo-4916448.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">As políticas educativas em Portugal correm ao sabor dos governos, ora mais à esquerda, ora mais à direita.</span></b></a> Que me lembre, nos últimos anos, e na área da Educação, os partidos políticos apenas numa questão estiveram de acordo: no alargamento da escolaridade obrigatória para os 18 anos de idade. Uma medida que, na minha opinião, trouxe muitos problemas à Escola Pública. Quem está nas escolas todos os dias percebe o alcance das minhas palavras. <a href="http://www.dn.pt/portugal/interior/ps-arrasa-aposta-educativa-do-anterior-governo-4916448.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Haverá coisa pior para um professor do que tentar ensinar um jovem de 16, 17 ou 18 anos que detesta estudar e que apenas gosta da Escola no tempo dos intervalos?</span></b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, vamos ao cerne deste artigo. O PS, de acordo com o seu programa de Governo, defende que o currículo no ensino básico, ou seja, até ao 9º ano de escolaridade, deve ser "integrado, global e comum". E o seu comum implica, segundo o DN, que se extingam os cursos vocacionais dos 2º e 3º ciclos. <a href="http://www.dn.pt/portugal/interior/ps-arrasa-aposta-educativa-do-anterior-governo-4916448.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Ora, a pergunta que há que fazer é a seguinte: vamos ter o fim destes cursos ou mais uma mudança de designação, como já assistimos noutros tempos?</span></b></a> O Ministro não responde. Deve estar a estudar os dossiers. já que 15 anos fora do país e da realidade educativa nacional não é brincadeira. Aguardamos, ansiosamente, pela primeira entrevista do Ministro Tiago...</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.dn.pt/portugal/interior/ps-arrasa-aposta-educativa-do-anterior-governo-4916448.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Quem dá aulas sabe de que fibra são os alunos dos extintos CEF`s, PIEF`s e PCA`s e dos actuais vocacionais. Mudou-se o nome do curso, mas a substância é a mesma: alunos difíceis, muito difíceis que pouco ou nada querem com a Escola, enquanto instituição de aprendizagem.</span></b></a> Os que gostam da vertente prática destes cursos também são difíceis. Enfim, só quem lida com este tipo de alunos é que sabe do que falo...</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, o que quer este novo Governo? Terá o novo Ministro Tiago pensamento próprios sobre o assunto ou apenas irá levar à prática o que está delineado no programa de Governo do PS? Teremos mesmo um currículo comum a todos os alunos do básico? Se sim, o que fazer com os tais alunos que desde cedo sabemos que não dão "uma para a caixa" em termos de estudo?</div>
<div style="text-align: justify;">
Aqui fica a minha opinião. <a href="http://www.dn.pt/portugal/interior/ps-arrasa-aposta-educativa-do-anterior-governo-4916448.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Há que criar uma alternativa para esses alunos. Entre os actuais cursos vocacionais (ou seja, os ex-CEF`s) e uma espécie de Necessidades de Aprendizagens Especiais (NAE) a implementar para os tais alunos, inseridos em turmas do ensino regular, prefiro esta segunda opção.</span></b></a> Pelo menos, diluem-se os alunos problemáticos nas ditas turmas de alunos "normais", em vez de os encafuarmos em turmas a que lhes damos nomes pomposos (vocacionais, CEF`s, PIEFs, PCA`s ou outros), numa espécie de autêntica bomba-relógio pronta a explodir. Pelo menos, nas turmas do ensino regular, "puxam-se" estes alunos para cima, em vez de lhes reduzirmos o nível de exigência e fingirmos que os alunos aprendem, que é que acontece actualmente com os cursos vocacionais em muitas escolas do país, nomeadamente as situadas em regiões deprimidas do Interior, onde nem sequer duas empresas se consegue arranjar para que os miúdos façam a componente prática dos cursos...</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.dn.pt/portugal/interior/ps-arrasa-aposta-educativa-do-anterior-governo-4916448.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Necessidades de Aprendizagens Especiais é do que esses miúdos padecem...</span></b></a> Pensemos nisso, em vez de mudarmos os nomes para tudo ficar na mesma. A ver vamos o que pensa o Ministro Tiago... </div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-33746498021648423072015-11-21T09:39:00.001+00:002015-11-21T09:39:43.711+00:00O fim dos exames no 4º ano. Chegou o facilitismo socialista...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn-Q_CoFCL7Ye8uyoSJztMHm1EOmKoTRZfEAoeMfDgdbOsswmVoyaroPVikaxE-1EDs0rLNCiE0rpELQIjATbM2lCpC7ZMfaVcH4Oc-mIxVI-ByJB29TVrFSVlZhmlgEvN-Nlh/s1600/Exame.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="193" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn-Q_CoFCL7Ye8uyoSJztMHm1EOmKoTRZfEAoeMfDgdbOsswmVoyaroPVikaxE-1EDs0rLNCiE0rpELQIjATbM2lCpC7ZMfaVcH4Oc-mIxVI-ByJB29TVrFSVlZhmlgEvN-Nlh/s400/Exame.png" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/exames-no-final-do-4-ano-ja-nao-deverao-realizarse-em-2016-1714948" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">A esquerda negativa que tem a maioria parlamentar começou a dar de si.</span></b></a> Ainda nem sequer estão no Governo mas, já agem como se lá estivessem. Uma das primeiras medidas que resolveram aprovar no Parlamento tem que ver com o fim dos exames no 4º ano. Nem sequer pelo fim do ano lectivo esperaram e, em pleno decurso do 1º período, quando o calendário escolar já está aprovado para todo o ano escolar, eis que a esquerda brada aos céus: <a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/exames-no-final-do-4-ano-ja-nao-deverao-realizarse-em-2016-1714948" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">"Este ano os meninos do 4º ano já não vão fazer exames"! Olhem que rico exemplo estão a passar às crianças.</span></b></a> É o facilitismo esquerdista em todo o seu esplendor...</div>
<div style="text-align: justify;">
Políticos nada visionistas e que apenas querem mudam por mudar. <a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/exames-no-final-do-4-ano-ja-nao-deverao-realizarse-em-2016-1714948" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">É o que temos vistos nos últimos 40 anos de democracia em Portugal, ao nível da exigência. O PSD constrói, o PS destrói, o PSD volta a construir e o PS volta a destruir.</span></b></a> Como pode a Educação em Portugal viver num clima de estabilidade com este tipo de estratégia destrutiva da esquerda portuguesa? A procura de consensos é nula...</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/exames-no-final-do-4-ano-ja-nao-deverao-realizarse-em-2016-1714948" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">E que exemplo estamos a dar aos nossos alunos?</span></b></a> Os miúdos do 4º ano e que pensavam que iam ter exames no final do ano deverão ficar todos contentes. Lá vão relaxar. Os do 5º ano que tiveram de fazer exames no ano passado irão ficar defraudados, numa espécie de injustiça que lhes fizeram. Os do 3º ano, cujos professores já lhes iam falando nos exames nacionais, vão esfregar aos mãos de contentes. Enfim, é a imagem do facilitismo que passa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/exames-no-final-do-4-ano-ja-nao-deverao-realizarse-em-2016-1714948" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Todos sabemos que no final deste ano lectivo as taxas de retenção no final do 1º ciclo irão melhorar substancialmente. Sem exames é mais fácil transitar para o 5º ano.</span></b></a> É o socialismo em toda sua força: facilitar, facilitar, facilitar...</div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-80883946936370571932015-11-07T22:28:00.005+00:002015-11-07T22:28:59.585+00:00Sabem quem é a Amélia Loureiro?<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAabl_fUfEAmAToY_fIcxSQcs1hFOc8JP5efDdjBfFPkoYce2W8KWOh-en6tqCIZ67ubBEorG-zb781AWcgety6hAdiBfJ1J1dN8mrAYEQ24znSp667NP1bkolXMMKG4EdsvLP/s1600/Secret%25C3%25A1rios+de+Estado.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAabl_fUfEAmAToY_fIcxSQcs1hFOc8JP5efDdjBfFPkoYce2W8KWOh-en6tqCIZ67ubBEorG-zb781AWcgety6hAdiBfJ1J1dN8mrAYEQ24znSp667NP1bkolXMMKG4EdsvLP/s400/Secret%25C3%25A1rios+de+Estado.png" width="226" /></a>O XX Governo Constitucional corre o sério risco de ser o mais curto da história da democracia portuguesa. A razão é simples: a procura do poleiro por parte de António Costa e seus amigos e o constante ódio que a esquerda radical nutre por Passos Coelho. Por isso, <a href="http://www.asbeiras.pt/2015/10/coimbra-tem-duas-novas-secretarias-de-estado-e-dois-secretarios-de-estado-reconduzidos/" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">corremos o risco de desperdiçar uma oportunidade de ouro, pelo menos ao nível da Educação. Explico-me melhor...</span></b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar da Ministra da Educação e da Ciência vir da área da Gestão (deve ser para poupar ainda mais dinheiro na Educação!), a verdade é que <span style="color: #b45f06;"><b><a href="http://www.asbeiras.pt/2015/10/coimbra-tem-duas-novas-secretarias-de-estado-e-dois-secretarios-de-estado-reconduzidos/" target="_blank"><span style="color: #b45f06;">a Secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário e, portanto, quem realmente tem a função de dialogar com os diretores das escolas é alguém que conhece como poucos na Educação o real funcionamento das escolas.</span></a> </b></span>Porquê? Muito simples. Porque já deu aulas no ensino básico e secundário e porque era até agora a Diretora de uma das escolas de Coimbra. Portanto, sabe do que fala quando o tema é a Educação...</div>
<div style="text-align: justify;">
É uma novidade relativamente a muitos dos governos anteriores. <a href="http://www.asbeiras.pt/2015/10/coimbra-tem-duas-novas-secretarias-de-estado-e-dois-secretarios-de-estado-reconduzidos/" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Ter uma Secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário que, na prática, foi professora e diretora de uma escola pública é uma vantagem que, nestes tempos difíceis que vivemos, não deveríamos desperdiçar.</span></b></a> Claro que ainda podemos vir a ter um governo de gestão (tudo depende do que Cavaco Silva decidir fazer depois da aprovação da moção de rejeição do programa de Governo) mas, ainda é possível, acreditar que esta equipa governativa fique por mais alguns meses...</div>
<div style="text-align: justify;">
É uma oportunidade de ouro que pode ser desperdiçada pela ânsia de poder de António Costa, alguém que se comportou como um verdadeiro imbecil, sem escrúpulos, depois de tanto ter criticado Seguro pela sua vitória por "poucochinho". <a href="http://www.asbeiras.pt/2015/10/coimbra-tem-duas-novas-secretarias-de-estado-e-dois-secretarios-de-estado-reconduzidos/" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Depois de António Costa ter sofrido uma derrota tão humilhante, como a que sofreu no passado dia 4 de outubro, é preciso ter descaramento e não ter um pingo de vergonha para se sujeitar ao papel de fazer as vontades todas à esquerda radical para conseguir ir para Primeiro-Ministro.</span></b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Volto à carga! Estamos prestes a desperdiçar a oportunidade de não ver atuar como Secretária de Estado alguém que, de facto, vem da área da Educação (como professora e como diretora de uma escola) e que até já confrontou a própria tutela, ou seja, Nuno Crato há cerca de dois anos a propósito da abertura de turmas em Coimbra (ver <a href="http://www.publico.pt/portugal/jornal/pais-em-protesto-tragam-os-agasalhos-e-ate-as-criancas-27075358" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">aqui</span></b></a>)... É mais uma razão para não guinamos à esquerda... </div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-55099082882155599142015-10-18T18:50:00.000+01:002015-10-18T18:50:12.131+01:00Sobre a idade dos professores...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Na semana passada, o CNE (Conselho Nacional da Educação) publicou um <b><span style="color: #b45f06;"><a href="http://www.cnedu.pt/content/edicoes/estado_da_educacao/Estado_da_Educa%C3%A7%C3%A3o_2014_VF.pdf" target="_blank"><span style="color: #b45f06;">interessante estudo sobre o Estado da Educação</span></a>.</span></b> É um estudo muito pormenorizado sobre a Educação em Portugal, onde são dados a conhecer centenas de gráficos a propósito da evolução registada pelo nosso país ao nível dos resultados escolares, da população estudantil, dos docentes, sempre numa lógica de comparação temporal e geográfica com os outros países da UE. Aconselho a sua leitura...</div>
<div style="text-align: justify;">
Um dos indicadores que tive maior curiosidade em analisar foi o da idade da classe docente. <a href="http://www.cnedu.pt/content/edicoes/estado_da_educacao/Estado_da_Educa%C3%A7%C3%A3o_2014_VF.pdf" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Sabemos que nos queixamos de que a idade média dos professores portugueses tende a ser cada vez maior, que cada vez há menos colegas contratados nas nossas escolas, que há cada vez mais professores com 50 ou mais anos de idade a leccionar... Tudo verdade!</span></b></a> Com a quebra da natalidade e o contínuo êxodo rural, as escolas do Interior do país são aquelas que mais se ressentem com a diminuição do número de alunos. Nem o alargamento da escolaridade até aos 18 anos de idade ameniza este problema... E com a política de agrupar estabelecimentos escolares, a acrescentar à redução do número de professores no sistema, <a href="http://www.cnedu.pt/content/edicoes/estado_da_educacao/Estado_da_Educa%C3%A7%C3%A3o_2014_VF.pdf" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">a tendência para o envelhecimento da classe docente é inevitável...</span></b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, comparemos a nossa realidade com aquilo que se passa nos outros países da UE. Entre os 27 países da UE considerados no estudo (com dados de 2013), mais de metade (15 países) apresentam uma classe docente mais envelhecida que a portuguesa. De facto, <a href="http://www.cnedu.pt/content/edicoes/estado_da_educacao/Estado_da_Educa%C3%A7%C3%A3o_2014_VF.pdf" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">se considerarmos apenas os professores com mais de 50 anos de idade, a realidade portuguesa não é das piores</span></b></a>. Ou seja, até podemos considerar a nossa classe docente como das mais jovens da UE: há apenas 11 países, de um total de 26, que têm mais professores até aos 49 anos do que Portugal. Afinal, a nossa classe docente não está assim tão envelhecida... E, professores com mais de 60 anos de idade, há 20 países da UE, onde o seu peso percentual em relação ao total é maior do que em Portugal.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwln-hBCClE1pWZES7YxWAfnAFYl7uunZKD0yj-M3TiINa-Db7e5dLY7ltILJKz6riifsoI1dNNln7SerBu2iieXQQnAIhHikrz8nSTXBbSIoemfnaphsYUOfFj7EA4Mx2EWEn/s1600/Idade+dos+Professores.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="390" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwln-hBCClE1pWZES7YxWAfnAFYl7uunZKD0yj-M3TiINa-Db7e5dLY7ltILJKz6riifsoI1dNNln7SerBu2iieXQQnAIhHikrz8nSTXBbSIoemfnaphsYUOfFj7EA4Mx2EWEn/s640/Idade+dos+Professores.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Claro que não podemos analisar apenas este tipo de indicador de forma isolada. <a href="http://www.cnedu.pt/content/edicoes/estado_da_educacao/Estado_da_Educa%C3%A7%C3%A3o_2014_VF.pdf" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Seria importante saber como são as condições laborais dos docentes tendo em conta a sua idade</span></b></a>. Como é a redução da componente letiva tendo em conta a idade dos docentes nos outros países da UE? Qual é o número médio de alunos por professor, com base na idade, nos outros países da UE? Em que tipo de atividades (letivas ou não letivas) é que os professores com mais de 50 anos ocupam a maior parte do seu tempo nos outros países da UE? <a href="http://www.cnedu.pt/content/edicoes/estado_da_educacao/Estado_da_Educa%C3%A7%C3%A3o_2014_VF.pdf" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Muitas são as questões que estão por responder e que, efetivamente, seriam importantes de responder por forma a saber a realidade das condições em que trabalham os docentes nos países da UE</span></b></a>. </div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, com este relatório, ficamos a saber que, afinal, a classe docente portuguesa não é assim tão envelhecida como muitos julgam. Em Portugal, no 3º ciclo do ensino básico, sete em cada dez professores têm menos de 50 anos de idade!</div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-46960710782774965572015-09-12T13:02:00.000+01:002015-09-12T13:02:05.326+01:00Os professores são a segunda classe profissional mais representantiva no parlamento. Mas isso não se nota nada...<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia3ILQBe9kev90e2tHxb0u460eM3oxLo_dqLvrNGK2FjuPrnXhoVOSE5wTqmViQIUd6rz5HGAcTXZRrAwP-5D4dKPSwheUrJ-WDc3uaLg9jt-cdcVViY7y3ItZa2hWms9vTet6/s1600/deputados.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="171" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia3ILQBe9kev90e2tHxb0u460eM3oxLo_dqLvrNGK2FjuPrnXhoVOSE5wTqmViQIUd6rz5HGAcTXZRrAwP-5D4dKPSwheUrJ-WDc3uaLg9jt-cdcVViY7y3ItZa2hWms9vTet6/s400/deputados.png" width="400" /></a><a href="http://www.noticiasaominuto.com/politica/437915/quais-as-profissoes-dos-candidatos-a-deputados" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Na última legislatura, dos 230 deputados com assento na Assembleia da República, 39 tinham a profissão de professores.</span></b></a> A seguir aos advogados é a segunda classe profissional com maior protagonismo no parlamento. Contudo, se analisarmos com atenção a sua acção legislativa (sim, porque a principal função do parlamento é a de legislar), a verdade é que <a href="http://www.noticiasaominuto.com/politica/437915/quais-as-profissoes-dos-candidatos-a-deputados" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">estes professores quando chegam a deputados parecem esquecer-se por completo da sua profissão anterior</span></b></a>. Vestem a pele de deputados e a Educação parece ser algo que pouco ou nada lhes diz...</div>
<div style="text-align: justify;">
Digo isto porque tendo estes professores a obrigação de saber o que se passa nas nossas escolas e a forma como o sistema de educação funciona no nosso país, haveria muito a legislar por forma a que o sistema melhorasse substancialmente. Quem está bem colocado num lugar trabalha sempre melhor. Toda a gente o sabe. Ora, no início de cada ano lectivo um dos assuntos de que mais se costuma falar nas nossas escolas é o que tem que ver com os concursos de professores e as suas injustiças. Este ano não fugiu à regra. Todos dizem que a existência de um único concurso, assente apenas na graduação profissional, seria factor de justiça e equidade. E o que temos é precisamente o contrário; várias fases de concursos, várias prioridades e a graduação profissional ultrapassada por outros critérios. <a href="http://www.noticiasaominuto.com/politica/437915/quais-as-profissoes-dos-candidatos-a-deputados" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Ora, porque razão é que durante os últimos quatro anos não vimos acções concretas por parte dos deputados da Nação que já foram professores falar no parlamento sobre a necessidade de alterar os procedimentos nos concursos de professores? E todos os partidos têm professores nas suas listas!!!</span></b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Atentemos agora aos candidatos a deputados. Basta analisar as listas dos dois principais partidos no círculo eleitoral de Viseu. A coligação PSD-PP apresenta uma lista em que 36% dos candidatos são professores. No PS, a segunda profissão mais representativa dos candidatos é a de professor. Pois é, continuamos a ter muitos professores nas listas dos vários partidos. E é caso para perguntar: será isto uma vantagem para a classe docente? Só se for por sobrarem mais algumas vagas para os concursos, porque <a href="http://www.noticiasaominuto.com/politica/437915/quais-as-profissoes-dos-candidatos-a-deputados" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">quando estes colegas chegam a deputados parecem esquecer-se que são professores e deixam-se enredar pela teia dos regimes partidários e da disciplina de voto.</span></b></a> </div>
<div style="text-align: justify;">
Porque não se legisla na Assembleia da República no sentido de haver apenas um concurso de colocação de professores assente na graduação profissional? Com tantos professores no Parlamento não seria difícil legislar nesse sentido... </div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-68939965496190810682015-09-03T12:20:00.002+01:002015-09-03T12:20:36.175+01:00Mal-estar latente entre QA`s e QZP`s...<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDPYnrhlyUCu1n2CD7deY24LaXyU7MaTM3y9m9oauGEGHdgC1uM7AIzgFSsrmqe9U_vSKv3S3fztfYy0af6fdLGp5oqksdENaJBO2vIVYgwW3ztnOC2Qy0jDnHCvDd9iTXb-_k/s1600/QA.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDPYnrhlyUCu1n2CD7deY24LaXyU7MaTM3y9m9oauGEGHdgC1uM7AIzgFSsrmqe9U_vSKv3S3fztfYy0af6fdLGp5oqksdENaJBO2vIVYgwW3ztnOC2Qy0jDnHCvDd9iTXb-_k/s400/QA.png" width="400" /></a>A publicação das listas de colocação referentes à Mobilidade Interna (MI) veio agudizar o <a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/depois-do-concurso-milhares-de-professores-voltam-a-fazer-as-malas-1706307" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">mal-estar que já era evidente entre os professores vinculados a uma escola ou agrupamento e os que estão vinculados a um QZP.</span></b></a><br />
Já por várias vezes aqui escrevi sobre este assunto. Para alguns não pensarem que apenas agora me queixo desta injustiça, basta lerem o que escrevi há um ano e meio <a href="http://maisumaaula.blogspot.pt/2014/03/professores-qes-e-qzps-guerrinha.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">aqui</span></b></a>... Parece claro que o clima de tensão é bem evidente: basta ler os comentários incluídos no artigo anterior para perceber como se sentem os QA`s que estão vinculados longe das suas áreas de residência e que se vêem, ano após anos, "ultrapassados" por colegas menos graduados na fase dos destacamentos para aproximação à residência. É que <a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/depois-do-concurso-milhares-de-professores-voltam-a-fazer-as-malas-1706307" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">convém não esquecer que muitos destes QA`s estão efectivos longe das suas casas porque a isso foram obrigados quando há uns anos atrás o MEC obrigou os QZP´s a concorrerem para efectivar numa escola, tendo em vista o fim dos QZP´s.</span></b></a> Os governos mudaram, as regras mudaram e agora parece evidente que o MEC pretende ter o maior número possível de docentes afectos a um QZP para reduzir o número de professores contratados. E quem fica prejudicado com esta situação toda são muitos dos QA`s que se vêm "ultrapassados" por colegas QZP`s menos graduados...</div>
<div style="text-align: justify;">
É claro que os professores QZP`s que saem beneficiados com as actuais regras injustas não têm culpa dessa situação. Não cometem nenhuma ilegalidade e apenas usufruem das regras existentes. E é claro que nem todos os QZP`s conseguem ficar próximos das suas áreas de residência, mesmo concorrendo na 1º prioridade na fase da MI. Há casos para todos os gostos...</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, <a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/depois-do-concurso-milhares-de-professores-voltam-a-fazer-as-malas-1706307" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">nota-se que aqueles colegas que estão vinculados a um QZP e que nesta fase dos concursos concorrem na 1º prioridade, com uma graduação muito abaixo de colegas QA`s e que, fruto das regras existentes, ficam próximos das suas casas, muitas vezes, com componentes lectivas que não chegam a 10 horas semanais, esse colegas QZP`s, dizia, parecem andar comprometidos com a situação. Sentem que beneficiam de algo que, em termos de ética profissional, é injusto.</span></b></a> Pelo menos é isso que tenho constatado ao falar com colegas com pouco mais de dez anos de serviço, que estão vinculados a um QZP e que, concorrendo na 1ª prioridade na MI, passam à frente de colegas QA´s muito mais graduados e que, ano após ano, vêm cada vez mais longínqua a hipótese de ficarem destacados mais próximo das suas famílias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/depois-do-concurso-milhares-de-professores-voltam-a-fazer-as-malas-1706307" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Obviamente que a responsabilidade de toda esta situação é do MEC, que é quem estabelece as regras dos concursos. Mas, há que apontar o dedo aos responsáveis por omissão: os sindicatos</span></b></a>, nomeadamente a FENPROF e a FNE, que a este nível, optam pelo silêncio. </div>
<div style="text-align: justify;">
É que, convenhamos, quando analisamos as listas da MI e verificamos que no nosso grupo disciplinar dezenas de colegas menos graduados passam para a 1º prioridade porque estão vinculados a um QZP (queixando-se que não têm escola) e depois conseguem, ano após ano, um horário, muitas vezes com pouco mais do que oito horas lectivas, numa escola bem perto das suas áreas de residência, <a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/depois-do-concurso-milhares-de-professores-voltam-a-fazer-as-malas-1706307" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">a palavra que mais se ouve nas conversas entre professores é "injustiça"...</span></b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Já não bastava o mal-estar que, muitas vezes, é bem notório nas nossas escolas entre professores mais velhos e menos velhos (por causas dos salários auferidos) ou entre colegas efectivos e colegas contratados (por causa do tipo de turmas que lhes são distribuídas), agora temos o "conflito" entre docentes QA`s e os que são QZP`s. </div>
<div style="text-align: justify;">
Com um novo Ministro da Educação (a questão dos concursos foi um dos pontos negros da governação de Nuno Crato durante estes quatro anos) pode ser que as regras concursais mudem. Aliás, urge reformar por completo os procedimentos de colocação de professores. É que também nas BCE`s, a confusão é total... Mas, também seria importante que os sindicatos se mexessem...</div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-72715719818511543582015-08-29T12:21:00.000+01:002015-08-29T12:21:57.644+01:00Para muitos, a mesma sina de sempre: voltar à estrada... <div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvfo1oNi_PyApk7QfRl3EsbgRNrMCUTNX7qmp8wQfgILpwnHOYyFnY2mxc31zd1wTBoaosuv9x3DbZlRh0h9vz_iN84tvX5AJpejZ7o9GhEY9uzhZoX8feNnNv3GGRgco0MTk2/s1600/Coloca%25C3%25A7%25C3%25B5es.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="142" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvfo1oNi_PyApk7QfRl3EsbgRNrMCUTNX7qmp8wQfgILpwnHOYyFnY2mxc31zd1wTBoaosuv9x3DbZlRh0h9vz_iN84tvX5AJpejZ7o9GhEY9uzhZoX8feNnNv3GGRgco0MTk2/s400/Coloca%25C3%25A7%25C3%25B5es.png" width="400" /></a>Aí está Setembro e o início de um novo ano lectivo. As listas finalmente foram publicadas (uma vez mais quase no final de Agosto) e a lotaria deu no que deu: alegria para alguns, tristeza para muitos e angústia para mais de vinte mil colegas que não conseguiram colocação...</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/depois-do-concurso-milhares-de-professores-voltam-a-fazer-as-malas-1706307" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Uma vez mais confirma-se que é urgente mudar por completo o processo de colocação de professores</span></b></a>: os colegas QZP`s menos graduados continuam a sair beneficiados na fase de mobilidade interna em relação aos colegas QA`s mais graduados; continuam a processar-se colocações pelo mês de Setembro, quando já todas as escolas deveriam estar com os seus professores ao serviço e continua patente a confusão e burocratização das colocações ao nível de escola. Urge reformar por completo o processo de colocação de professores: uniformizar e simplificar, tendo como critério principal a graduação profissional...</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/depois-do-concurso-milhares-de-professores-voltam-a-fazer-as-malas-1706307" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">No final do dia de publicitação das listas, o Facebook transformou-se no local de desabafo de muitos professores: uns contentes com o que lhes havia caído em sorte, outros (muitos) desiludidos.</span></b></a> Para muitos (demasiados) à medida que os anos passam parecem mais distantes as hipóteses de ficarem mais próximo das suas áreas de residência. Só meu rol de colegas vi demasiados ficarem bem pior do que haviam estado nos últimos dois anos. E falo de colegas já vinculados ao MEC, na casa dos quarenta anos, que constituíram família e que têm filhos: uma colega de Trancoso que ficou agora colocada em Montalegre, outra de Tondela a ficar colocada em Leiria, um outro de São João da Madeira a ficar colocado em Vila Pouca de Aguiar. Todos eles estiveram nos últimos dois anos mais próximos de casa... <a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/depois-do-concurso-milhares-de-professores-voltam-a-fazer-as-malas-1706307" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Enfim, podia dar mais exemplos: professores com cerca de vinte anos de serviço e que, nesta fase dos concursos, continuam a não conseguir-se aproximar-se de casa. Porquê? Em parte porque concorrem na 2ª prioridade e são passados à frente pelos colegas QZP`s, muitos deles menos graduados...</span></b></a> Mas, muitas outras injustiças existem neste obsoleto modelo de colocação de professores!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
Pena é que daqui a duas semanas os sindicatos deixem de falar no assunto e apenas se volte a ouvir falar em concursos de professores daqui a um ano. Até lá, mais do mesmo...</div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-2688267045607018162015-08-11T10:06:00.000+01:002015-08-11T10:06:48.378+01:00O que dizem os programas eleitorais do PSD e PS sobre os concursos de colocação de professores... <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz_du6LW_hdH9Szk20scB3LiTPe6BwMnnaZaYWDjJQ3nY9JymsUjspmhE0Oh2dwYkiiCp9j8F08fYB1JaI5zCRWmGZoGSUbrOhyphenhyphenPoWqKJCuJmueoYE5YforkQv3VrwrDXRi9bU/s1600/Programa+PSD.png" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="122" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz_du6LW_hdH9Szk20scB3LiTPe6BwMnnaZaYWDjJQ3nY9JymsUjspmhE0Oh2dwYkiiCp9j8F08fYB1JaI5zCRWmGZoGSUbrOhyphenhyphenPoWqKJCuJmueoYE5YforkQv3VrwrDXRi9bU/s400/Programa+PSD.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="http://www.psd.pt/ficheiros/ficheiros/ficheiro1438247548.pdf" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Programa da Coligação</span></b></a></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.psd.pt/ficheiros/ficheiros/ficheiro1438247548.pdf" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Programa eleitoral da coligação PSD/CDS, páginas 15 e 16</span></b></a>: "Reforçar a contratualização da autonomia
das escolas (...) com contratação de docentes para
preencher necessidades transitórias e renovação
por mútuo acordo do serviço docente
prestado por professores contratados."</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.ps.pt/images/imprensa/convencao_nacional/programa_eleitoral-PS-legislativas2015.pdf" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Programa eleitoral do PS, páginas 46 e 47</span></b></a>: "Consolidar e alargar significativamente o regime de autonomia,
administração e gestão das escolas e agrupamentos; garantir uma maior estabilidade do corpo docente, utilizando mecanismos
de incentivo à localização de professores a zonas menos
atrativas, promovendo a redução da rotação dos professores por
diferentes escolas, garantindo que a colocação dos professores permite
o acompanhamento dos alunos durante um ciclo de ensino; rever o processo de recrutamento de educadores e professores".</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #b45f06;"><a href="http://www.psd.pt/ficheiros/ficheiros/ficheiro1438247548.pdf" target="_blank"><span style="color: #b45f06;">Pontos em comum? Muitos, quase todos. Ambos os partidos defendem o reforço da autonomia das escolas, apesar de não especificarem o que querem fazer com o complexo processo de colocação de professores que actualmente temos.</span></a> </span></b></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0R8Tftv1rUZXkMQCItqxgkbxK6DHUIYsVDZpBhMu1BWbcwoA4MdoZoO1Lz15z8QzVByo0rQ4NvAvLhOFy1leP8DuLRj7JoleTVb8mxzm4k5G_uERtAfo4s4YLxKDnrP0dnKrT/s1600/Programa+PS.png" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0R8Tftv1rUZXkMQCItqxgkbxK6DHUIYsVDZpBhMu1BWbcwoA4MdoZoO1Lz15z8QzVByo0rQ4NvAvLhOFy1leP8DuLRj7JoleTVb8mxzm4k5G_uERtAfo4s4YLxKDnrP0dnKrT/s400/Programa+PS.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="http://www.ps.pt/images/imprensa/convencao_nacional/programa_eleitoral-PS-legislativas2015.pdf" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Programa do PS</span></b></a></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Diferenças? Poucas. De facto, se a coligação é ambígua na forma como se refere à contratação de docentes para preenchimento das necessidades transitórias (não especifica se é por concurso nacional ou por contratação de escola), a proposta do PS não é muito mais esclarecedora, apenas referindo que pretende rever o processo de recrutamento dos professores. Em que sentido? Não sabemos. Para alargar o âmbito da autonomia das escolas? Não sabemos. Para definir apenas a graduação profissional como critério de selecção? Não sabemos. <a href="http://www.ps.pt/images/imprensa/convencao_nacional/programa_eleitoral-PS-legislativas2015.pdf" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">O que sabemos é que o PS quer promover a redução da rotação dos professores pelas escolas. O que isso implica? Bem, no esboço de programa eleitoral significava penalizar (não sabemos como) os professores que concorressem insistentemente para ficarem próximos das suas residências.</span></b></a> Esta ideia da penalização foi deixada cair na definição do programa eleitoral, mas continua vincado o objectivo de garantir que os professores fiquem quatro anos na mesma escola. Será que o PS quer terminar com a mobilidade interna anual (os antigos destacamentos por aproximação à residência)? Não sabemos, mas...</div>
<div style="text-align: justify;">
Enfim, se alguém está à espera de definir a sua intenção de voto a partir do que são as intenções da coligação e do PS quanto aos concursos dos professores, já sabe que as semelhanças são maiores que as diferenças. <b><span style="color: #b45f06;"><a href="https://www.blogger.com/"><span style="color: #b45f06;">É o centrão no seu melhor! Ambos continuam com o discurso do reforço da autonomia das escolas, mas são bastante ambíguos no que tencionam fazer com o processo de colocação de professores. Defenderão apenas um concurso geral baseado na graduação profissional? Não sabemos!</span></a> </span></b>Pretenderão continuar com as confusões das contratações de escola? Parece que sim, já que a coligação refere-se à continuação da renovação de professores contratados pelas escolas e o PS insiste na autonomia das escolas a este nível. Irão criar obstáculos a quem todos os anos concorre na mobilidade interna para tentar aproximar-se de casa? Bem, aqui parece que temos uma diferença: a coligação nada refere sobre o assunto, enquanto que o PS dá a entender que tudo irá fazer para que as colocações de professores sejam obrigatórias por quatro anos (recordemos a conversa da penalização que vinha no esboço do programa eleitoral do PS...). </div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto, parece haver uma única diferença entre a coligação e o PS no que se refere ao processo de colocação de professores. Ambos insistem na autonomia das escolas e não são contra a que a contratação de docentes possa ser feita a nível de escola. <a href="http://www.ps.pt/images/imprensa/convencao_nacional/programa_eleitoral-PS-legislativas2015.pdf" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Quanto à possibilidade dos professores tentarem (todos os anos) ficarem mais próximos das suas residências, o PS deixa claro que o que lhe interessa é a estabilidade do corpo docente por quatro anos, recusando a sua rotatividade. De resto, temos as duas faces da mesma moeda, ao estilo Dupont e Dupont...</span></b></a> </div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-68617813451341313112015-07-25T11:37:00.003+01:002015-07-25T11:37:56.841+01:00A dura realidade explicada por Passos Coelho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHGsv4iaf31t2qA5jvwTuNiOAWHkJDh8JMvqPMIKkW7NYfd1SM0RlAhXxgJJtD2DTzT1A9ZfOwtQ6GcLYnCykylmm24IvHQLNyz4ghRBuZQhBloQbHJKfApaQXgXAvNNcdQQr_/s1600/DN.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHGsv4iaf31t2qA5jvwTuNiOAWHkJDh8JMvqPMIKkW7NYfd1SM0RlAhXxgJJtD2DTzT1A9ZfOwtQ6GcLYnCykylmm24IvHQLNyz4ghRBuZQhBloQbHJKfApaQXgXAvNNcdQQr_/s320/DN.png" width="262" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Na mais recente entrevista concedida por Passos Coelho à TVI falou-se sobre o "desinvestimento" público no sector da Educação a que assistimos nestes últimos quatro anos. De facto, <a href="http://www.tvi24.iol.pt/aominuto/55b11eb30cf22093900ab2d8" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">basta recorrermos ao últimos quatro Orçamentos de Estado para percebermos que a despesa pública destinada à Educação decresceu.</span></b></a> Uma das perguntas feitas a Passos Coelho teve que ver precisamente com essa constatação.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ora, como já escrevi aqui inúmeras vezes, gastar-se menos dinheiro numa determinada área não significa, forçosamente, que nessa área se assista a uma perda de qualidade ao nível do serviço prestado. E Passos Coelho explicou-se muito bem. De facto, <a href="http://www.tvi24.iol.pt/aominuto/55b11eb30cf22093900ab2d8" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">se nestes quatro anos houve uma redução do número de professores, é óbvio que a despesa pública na área da Educação teve que baixar, até porque 70% da despesa pública na Educação se destina ao pagamento de salários.</span></b></a> Claro que, como diz o povo, "sem ovos não se fazem omoletes" e, portanto, se há menos professores para o mesmo número de alunos, a qualidade do ensino em Portugal não pode ser a mesma, até porque, a tendência sentida não foi a da redução do número de alunos por turma. Mas, também aqui <a href="http://www.tvi24.iol.pt/aominuto/55b11eb30cf22093900ab2d8" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">há pontos que devem ser esclarecidos para que se compreenda por que razão se pode dizer que um menor número de professores no sistema não tem, forçosamente, de comprometer a qualidade do ensino prestado aos nossos alunos.</span></b></a> Efectivamente, há três realidades que não devem ser esquecidas: o número de alunos, por via da redução da natalidade, tem vindo a decrescer; o fecho das pequenas escolas do 1º ciclo e a sua concentração em pólos foi uma medida que já vinha de trás e em que se continuou a apostar; a crescente litoralização é um fenómeno também sentido na Educação. Estas três realidade explicam, em grande parte, a redução do número de professores, para além da tomada de uma medida administrativa que levou à redução do número de professores do quadro com horário zero ou reduzido: a redução do número de QZP`s. <a href="http://www.tvi24.iol.pt/aominuto/55b11eb30cf22093900ab2d8" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">A combinação destes factores levou a que, nestes quatro anos, o número de professores contratados tenha decrescido na ordem das duas dezenas de milhar, com consequências óbvias ao nível da redução da despesa pública.</span></b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Claro que o ideal seria termos menos alunos por turma, mais escolas de média dimensão (em vez dos mega-agrupamentos que temos), maior número de professores e, já agora, uma taxa de natalidade mais elevada. Mas, a dura realidade que temos é bem diferente da idealizada e é com ela que temos de nos confrontar: um país que há quatro anos esteve à beira da bancarrota, com défices orçamentais anuais a rondar os 10% e que foi obrigado a entrar numa lógica de austeridade e contenção de gastos, também ela sentida na Educação, sobretudo ao nível da redução do número de professores contratados. <a href="http://www.tvi24.iol.pt/aominuto/55b11eb30cf22093900ab2d8" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Como escrevi há quatro anos penso que, tal como pode e deve ocorrer ao nível dos orçamentos familiares, também ao nível do Estado se "pode fazer o mesmo ou melhor com menos"...</span></b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora é chegado o tempo de reflectir e decidir: ou continuamos paulatinamente o caminho que temos vindo a trilhar com, como diz o povo, "os pés bem assentes na terra" e sem desvarios ou, em alternativa, voltamos ao passado e à lógica do viver-se "em grande e em festa", qual desvario socialista que quase nos levou à bancarrota... </div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-39175158572234310652015-07-03T15:42:00.000+01:002015-07-03T15:42:11.121+01:00A Escola-contentorização...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqYyT6O4iziOdvgNAhjDm54CpXWaZdzRPaDS7Qq0bET2ns8CSZenYRY2cKy8BIigNA58RjgPiGQMu3IyH2qFeav-UOdtCucHjHZGKo7qHuV4Jm9E9vcxl6G7SWihS6GumhOChU/s1600/F%25C3%25A9rias.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqYyT6O4iziOdvgNAhjDm54CpXWaZdzRPaDS7Qq0bET2ns8CSZenYRY2cKy8BIigNA58RjgPiGQMu3IyH2qFeav-UOdtCucHjHZGKo7qHuV4Jm9E9vcxl6G7SWihS6GumhOChU/s640/F%25C3%25A9rias.png" width="335" /></a><br />
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A revista Visão desta semana volta a prestar serviço público, dando a <a href="http://visao.sapo.pt/edicao-1165=f824346" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">conhecer importantes dados sobre o tempo que os alunos portugueses passam na Escola</span></b></a> (em comparação com os alunos do resto da Europa) e a organização (ou falta dela) das férias ao longo do ano. </div>
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São informações importantes que deveriam servir, antes de tudo, para que a tutela refletisse e ponderasse efetivar mudanças que urgem aplicar, por forma a que se deixe de ter uma situação de "oito e oitenta" como por cá vigora: muito tempo seguido de aulas, em cada um dos períodos de aulas, e demasiado tempo sem aulas no tempo de verão.</div>
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Para quem é professor não é novidade que no ensino básico temos um excesso de número de horas letivas, a acrescentar ao facto de, no 3º ciclo, termos também disciplinas a mais. <a href="http://visao.sapo.pt/edicao-1165=f824346" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">É uma sobrecarga de horas passadas nas salas de aula que só prejudica os nossos alunos, sobretudo os alunos medianos e os que apresentam maiores dificuldades de aprendizagem.</span></b></a> Ainda por cima, há que não esquecer que estes alunos mais fracos são aqueles que acabam por ser "bombardeados" com maior número de horas de apoio, de tutoria, de assessoria, de sala de estudo que, muitas vezes, têm efeitos contraproducentes. Há muito que defendo que urge fazer alterações nos currículos e cargas horárias, sobretudo, no ensino básico. E, falando do 1º e 2º ciclos, sabemos que as últimas alterações produzidas apenas vieram no sentido de antecipar conteúdos programáticos que eram lecionados uns anos mais tarde. Veja-se o que aconteceu com a disciplina de Matemática...</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2td5WFYyovsaBFyIOCoJzKtTy-HvsJ31_j5aO8jnZDV2V-coLscTXRkxWtURJe9YmwI_bmR94L_fpWxld7lWlETtWs5WaeYJUWWDNxA-2Cv2KIXBD2A07KERZKE59FgjaYMTc/s1600/Tempos+da+Escola.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2td5WFYyovsaBFyIOCoJzKtTy-HvsJ31_j5aO8jnZDV2V-coLscTXRkxWtURJe9YmwI_bmR94L_fpWxld7lWlETtWs5WaeYJUWWDNxA-2Cv2KIXBD2A07KERZKE59FgjaYMTc/s640/Tempos+da+Escola.png" width="243" /></a>Os defensores do imobilismo defendem que os países que apresentam maiores pausas letivas ao longo do ano fazem-no por razões ligadas à severidade das condições climatéricas. Afirmam que nos países do centro e norte da Europa, o Inverno é muito rigoroso e que, por isso, os alunos têm de ter um maior número de dias sem aulas. Ora, se isso não deixa de ser verdade, também <a href="http://visao.sapo.pt/edicao-1165=f824346" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">não é mentira que os melhores resultados obtidos por esses países nos rankings internacionais (p.ex. do PISA) poderão ter que ver com essas quebras letivas.</span></b></a></div>
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Por cá, há muito que temos o domínio da Escola-contentorização. A reduzida flexibilidade nas condições laborais, a acrescentar às dificuldades em harmonizar os tempos de escola e de trabalho, tem levado ao absurdo de termos os alunos portugueses entregues, durante o dia (muitas vezes, desde as 8 horas da manhã até às 19 horas da tarde) aos seus professores. E, se fosse possível, muitos pais deixariam os seus filhos até mais tarde nas escolas...</div>
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<a href="http://visao.sapo.pt/edicao-1165=f824346" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">E, no dia a dia, o que temos? Disciplinas atrás de disciplinas, com o disparate de chegarmos a ter alunos do 3º ciclo do ensino básico com sete e oito disciplinas num só dia! Como podem os miúdos chegar à ultima aula do dia com vontade e empenho para trabalhar?</span></b></a> Veja-se o que se passa na Finlândia, tantas vezes, elogiado como o bom exemplo a seguir em matéria educacional. Por lá, até ao sexto ano de escolaridade, os alunos têm menos 35% de horas letivas ao fim de um ano comparando com o que se passa por cá! E isso quer dizer que as crianças finlandesas aprendem menos? Não, apenas que aprendem melhor!!!</div>
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<a href="http://visao.sapo.pt/edicao-1165=f824346" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">"Mais Escola" não é sinónimo de "Melhor Escola".</span></b></a> Pode ser que o próximo Ministro da Educação, independentemente de quem o venha a ser, perceba isso... </div>
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Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-10288663780826141672015-06-03T12:32:00.001+01:002015-06-03T12:33:37.998+01:00A propósito das turmas do vocacional e profissional...<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGZ9hDDRHc9gXqJ4SeaxjsN4_7C2tuQOESOyVSoFtErQv86gI7lpLxmfltf2b589p0JrhMW1S1MfXspJB-UW9OHSzMig-dHfxYlkC9Mz5eogGuxy7l1Jz7GnqkXJxZRyx4xngg/s1600/Di%25C3%25A1rio+de+Viseu.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGZ9hDDRHc9gXqJ4SeaxjsN4_7C2tuQOESOyVSoFtErQv86gI7lpLxmfltf2b589p0JrhMW1S1MfXspJB-UW9OHSzMig-dHfxYlkC9Mz5eogGuxy7l1Jz7GnqkXJxZRyx4xngg/s320/Di%25C3%25A1rio+de+Viseu.png" width="254" /></a>Nas últimas semanas muito se falou de delinquência e violência na adolescência. Todos recordamos os casos ocorridos em Salvaterra de Magos e na Figueira da Foz. Contudo, basta folhear o Correio da Manhã, o Jornal de Notícias ou os jornais locais para perceber que <a href="http://www.jn.pt/PaginaInicial/Justica/Interior.aspx?content_id=4486340" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">a delinquência juvenil apresenta contornos cada vez mais graves e preocupantes que vão para além das situações pontuais ou ocasionais.</span></b></a></div>
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Curiosamente (ou não), quando a comunicação social aprofunda um pouco mais estes casos (não se limitando a reportar a notícia), ficamos a saber que, <a href="http://www.jn.pt/PaginaInicial/Justica/Interior.aspx?content_id=4486340" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">muitas vezes, estes adolescentes frequentam turmas do ensino vocacional ou profissional.</span></b></a> Claro que também há alunos problemáticos em turmas do ensino regular, mas seria importante que a tutela e as escolas refletissem sobre este fenómeno. <a href="http://www.jn.pt/PaginaInicial/Justica/Interior.aspx?content_id=4486340" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">É que se o ensino vocacional/profissional apresenta contornos especiais ao nível do tipo de alunos que o frequentam (desmotivados, desinteressados, com problemas de aprendizagem e/ou comportamentais, etc.), então há que repensar a forma como são dadas às escolas as condições necessárias</span></b></a> para que os professores que têm estas turmas consigam lidar com alunos tão problemáticos como os que frequentam estas turmas.</div>
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É que não basta juntar neste tipo de turmas do vocacional/profissional os alunos problemáticos das escolas, por forma a que se "limpe" das turmas do regular os alunos desinteressados e indisciplinados, e depois esperar que aulas menos teóricas e mais práticas possam "despertar" nestes alunos o interesse pela escola... <a href="http://www.jn.pt/PaginaInicial/Justica/Interior.aspx?content_id=4486340" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Há muito mais a fazer, sobretudo ao nível do apetrechamento dos recursos humanos e materiais necessários para que os professores consigam lidar com estes alunos tão "difíceis". </span></b></a></div>
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Há oito anos consecutivos que tenho turmas com este tipo de alunos: dos antigos cursos tecnológicos aos atuais cursos profissionais, passando pelos ex-CEF`s e atuais vocacionais, há oito anos que tenho tido a meu cargo este tipo de alunos. E se nalguns casos (excecionais) houve turmas que se assemelharam a turmas do regular (lembro-me, sobretudo, de uma turma do curso profissional de turismo, cujos alunos estavam nesse curso porque assim queriam e não porque tivessem sido "empurrados"), outros casos tive em que o objetivo da formação deste tipo de alunos foi apenas o de permitir que os alunos que contribuíam para as retenções fossem para um tipo de curso mais fácil de terminar. Mas, e o resto? É que se estes alunos apresentam caraterísticas muito próprias, então há que canalizar meios específicos para estas turmas. <a href="http://www.jn.pt/PaginaInicial/Justica/Interior.aspx?content_id=4486340" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Dou apenas alguns exemplos: possibilidade de haver assessorias nas disciplinas ditas mais teóricas, disponibilizar salas específicas para estas turmas (dotadas de computador, de projetor multimédia e de materiais específicos para trabalhos práticos), possibilitar que estas turmas sejam divididas em dois grupos e tenham uma componente horária de aulas menos pesada, apostar nos serviços de psicologia e orientação das escolas relativamente a estes alunos, etc.</span></b></a> </div>
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É que é, também na escola, que os problemas de delinquência juvenil pode ser prevenida. E um dos focos de abordagem deste fenómeno está precisamente neste tipo de turmas... </div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-14070881677341861562015-04-22T09:42:00.000+01:002015-04-22T09:42:28.429+01:00Sabiam que os "sábios" do PS defendem a penalização dos professores que tentam aproximar-se das suas áreas de residência?!<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDBKSm07r_qShyphenhyphenZBAeEFEeHwrxF-yTKGkJfitgQr5egsb7ndmN4jKxpm9j_UxkTEMlAaUq9y4e2NEOo8Ur1kFy4KHHDxGOD3cXwgHiszla8EvNGs1rGbhmXWTaQk3gmissFoVu/s1600/Propostas+PS.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDBKSm07r_qShyphenhyphenZBAeEFEeHwrxF-yTKGkJfitgQr5egsb7ndmN4jKxpm9j_UxkTEMlAaUq9y4e2NEOo8Ur1kFy4KHHDxGOD3cXwgHiszla8EvNGs1rGbhmXWTaQk3gmissFoVu/s1600/Propostas+PS.png" height="233" width="400" /></a><a href="http://expresso.sapo.pt/na-integra-as-propostas-do-ps-para-a-proxima-decada=f920880" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">A proposta surge na página 57 do relatório "Uma década para Portugal" encomendado pelo PS a um conjunto de economistas, a que os socialistas apelidaram de "sábios" </span></b></a>e que será o suporte para a elaboração do programa de governo do PS. </div>
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Pois bem, na parte do relatório relacionada com o tema "Organização das escolas - criação de um quadro estável nas escolas", é referido que um dos factores que mais contribui para o insucesso escolar tem que ver com a falta de estabilidade docente nas escolas. <a href="http://expresso.sapo.pt/na-integra-as-propostas-do-ps-para-a-proxima-decada=f920880" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Para os sábios do PS um professor colocado há vinte anos na mesma escola ensina melhor do que um professor que a cada quatro anos muda de escola, para tentar aproximar-se da sua área de residência!</span></b></a> Então surge esta ideia completamente disparatada: penalize-se os professores que tentam mudar de escola por quererem estar mais próximos das suas áreas de residência e das suas famílias. <a href="http://expresso.sapo.pt/na-integra-as-propostas-do-ps-para-a-proxima-decada=f920880" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Só falta mesmo escrever no relatório que os professores portugueses não podem ter família!!!</span></b></a></div>
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Para estes senhores, um professor de Viseu que esteja colocado em Lisboa, deve ser penalizado (é esta a palavra que utilizam!) por querer estar numa escola mais próxima da sua área de residência!!! Para estes senhores, sempre que este professor se apresentasse a concurso, deveria ser penalizado, porque estaria a contribuir para o insucesso dos seus alunos. Para estes senhores, os professores que mudam de escola (e, geralmente, agora só se muda de escola de quatro em quatro anos!) só pensam nas suas famílias, prejudicando os alunos! Será que o PS quer acabar com os concursos? Se não é, parece! É que <a href="http://expresso.sapo.pt/users/3590/359063/bcacc24d2f3aa5d68bbc70d391e4e1d7.pdf" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">na mesma página do relatório surge esta frase: <i>"os concursos (...) devem ser reduzidos às situações de substituição de ausências temporárias".</i></span></b></a></div>
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Estou curioso para ver a reacção dos meus colegas socialistas que tanto criticaram o risco da municipalização da Educação (diziam que seria o fim dos concursos gerais de colocação de professores!) e que agora ficam mudos quando no relatório do PS se dá a entender que o melhor é acabar com os concursos ou penalizar quem se submete ao concurso. Já agora, gostaria de saber que tipo de penalização será esta?!...</div>
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Ficamos a aguardar! Volto a referir: sigam até à página 57 do relatório e leiam, com muita atenção, o que vem lá escrito! O relatório está <a href="http://expresso.sapo.pt/users/3590/359063/bcacc24d2f3aa5d68bbc70d391e4e1d7.pdf" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">aqui</span></b></a>.</div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-51219189764222500502015-04-03T10:35:00.000+01:002015-04-03T10:35:00.206+01:00Dizem que na Finlândia se vai acabar com a Matemática, a História e a Geografia...<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlTS71ADn7vQTuhs-zm_ggnrMi_9Fs19WmLETSxE4D3_T-m7Z4IhdFoh-JSkC_JBGIA4NWJrt4jy5WQMzMZyVawS74q4sMmWmlOjcV7dbepynIYRs5zDsh4kRwRo5814FbzVK3/s1600/S%C3%A1bado.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlTS71ADn7vQTuhs-zm_ggnrMi_9Fs19WmLETSxE4D3_T-m7Z4IhdFoh-JSkC_JBGIA4NWJrt4jy5WQMzMZyVawS74q4sMmWmlOjcV7dbepynIYRs5zDsh4kRwRo5814FbzVK3/s1600/S%C3%A1bado.png" height="400" width="296" /></a>A notícia passou um pouco despercebida à opinião pública e à própria comunidade educativa. Não se falou muito do assunto. Os telejornais não lhe deram grande relevo e na comunicação social escrita apenas a revista Sábado lhe deu algum destaque. Contudo, <a href="http://www.sabado.pt/vida/detalhe/acabou_se_a_matematica_e_a_historia_nas_escolas_finlandesas.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">o título da notícia também é enganador: "Acabou-se a Matemática e a História nas escolas finlandesas" escreveu a Sábado.</span></b></a> Mas, não é bem assim...</div>
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O que se passa é que a Finlândia quer pôr em prática aquilo a que nós por cá chamamos de interdisciplinariedade. Só que, <a href="http://www.sabado.pt/vida/detalhe/acabou_se_a_matematica_e_a_historia_nas_escolas_finlandesas.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">por cá, essa interdisciplinariedade não passa, muitas vezes, de teoria e apenas é aplicada nos papéis quando no início do ano elaboramos as planificações e fica assente que será nos trabalhos de grupo e nas visitas de estudo que a interdisciplinariedade será concretizada.</span></b></a> Por outro lado, sabemos que, muitas vezes, num mesmo ano de escolaridade os alunos ouvem falar dos mesmos temas em duas, três ou até mais disciplinas. Dou apenas o exemplo das alterações climáticas, tema abordado na Geografia, nas Ciências Naturais e nas Línguas Estrangeiras.</div>
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<a href="http://www.sabado.pt/vida/detalhe/acabou_se_a_matematica_e_a_historia_nas_escolas_finlandesas.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Claro que assumir o fim de disciplinas nucleares como a Matemática, a História ou a Geografia para apostar em disciplinas mais generalistas e transversais parece algo disparatado. Dar, baralhar ou trocar disciplinas pouco importa. Saber que a disciplina tem este ou aquele nome não é relevante. </span></b></a>Importante é, sim, assumir a aposta num currículo que não seja repetitivo, teórico, demasiado extenso e, muitas vezes, inócuo como aquele que vigora no nosso país, por exemplo, para o 3º ciclo do ensino básico. Enquanto continuarmos a <a href="http://www.sabado.pt/vida/detalhe/acabou_se_a_matematica_e_a_historia_nas_escolas_finlandesas.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">ter cerca de dez disciplinas (a que há que acrescentar as aulas de apoio, as salas de estudo, as tutorias, etc.) para alunos de 13 anos, onde a matéria é, pura e simplesmente, debitada a correr</span></b></a> porque o currículo tem que ser todo dado até ao 9º ano e há que preparar os alunos para os exames, então bem que podemos ficar surpreendidos com o facto de em Portugal a taxa de alunos que já tiveram pelo menos uma retenção ser superior a 30%, enquanto que na Finlândia essa taxa não chega aos 5%. Não me incomoda nada que na Finlândia a disciplina de Geografia seja chamada de "Ciências da Terra", "Ciências Histórico-Geográficas", "O País e o Mundo", "A Natureza e o Homem"...</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW67_F0YX2DWS1c5ozRWiNiv4cFo0C8oa-BiBaw3dGMuY05ZPOSuDdePiWsqp27Nh6TotXad5nU8JNQWffUHgv7gv_xS47tknYa18xxaWa9xy7jfD6yhvT7rCP1g1OdbNlea6E/s1600/Compara%C3%A7%C3%A3o+entre+Portugal+e+Finl%C3%A2ndia.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW67_F0YX2DWS1c5ozRWiNiv4cFo0C8oa-BiBaw3dGMuY05ZPOSuDdePiWsqp27Nh6TotXad5nU8JNQWffUHgv7gv_xS47tknYa18xxaWa9xy7jfD6yhvT7rCP1g1OdbNlea6E/s1600/Compara%C3%A7%C3%A3o+entre+Portugal+e+Finl%C3%A2ndia.png" height="310" width="400" /></a>O que também sei é que quando se chega ao topo, o difícil é manter essa posição, tal como sei que quando se parte de muito baixo, qualquer ascensão é de relevo. Digo isto a propósito do estudo que compara Portugal e Finlândia nos relatórios do PISA de 2003 e 2012: <a href="http://www.sabado.pt/vida/detalhe/acabou_se_a_matematica_e_a_historia_nas_escolas_finlandesas.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">enquanto que Portugal reduziu a percentagem de alunos com maus resultados e aumentou os de bons resultados, na Finlândia ocorreu o inverso.</span></b></a> Será que os finlandeses, por verem os seus resultados piorarem (claro que de um "Muito Bom" para um "Bom") ficaram assustados e resolveram apostar na interdisciplinariedade pura e dura? Se sim, não vejo mal algum. <a href="http://www.sabado.pt/vida/detalhe/acabou_se_a_matematica_e_a_historia_nas_escolas_finlandesas.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Sempre é melhor do que fazer como por cá se faz: o "faz de conta"...</span></b></a> </div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-9413063695632022642015-03-30T11:45:00.001+01:002015-03-30T11:45:10.779+01:00Quem não sabe debater não se pode queixar da falta de debate...<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG8saliaiTETUqmfJmEk8AGegyXLNmZ_xuIc0w6-gGgvWKXgXSGi9MML_JpqfWvHWiyXx5aGvie8MgNYXK5Bd4dQqts9mAk-_Dhy9H8t687nv7uqDNUUTVZmcXmfI9psYepgR3/s1600/Desist%C3%AAncia.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG8saliaiTETUqmfJmEk8AGegyXLNmZ_xuIc0w6-gGgvWKXgXSGi9MML_JpqfWvHWiyXx5aGvie8MgNYXK5Bd4dQqts9mAk-_Dhy9H8t687nv7uqDNUUTVZmcXmfI9psYepgR3/s1600/Desist%C3%AAncia.png" height="285" width="400" /></a><a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/guinote-poe-fim-a-um-dis-blogues-mais-lidos-da-educacao-1690580" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Paulo Guinote desistiu</span></b></a> ou, numa lógica mais politicamente correta, decidiu-se por colocar um ponto final num dos blogues mais lidos pela comunidade docente. Se o blogue "Arlindovsky" é o mais lido por ter um conteúdo sobretudo informativo e de esclarecimento sobre a profissão docente (informa muito melhor do que os sites dos próprios sindicatos), já o blogue "A Educação do Meu Umbigo" apresentava um cariz sobretudo ideológico. <span style="color: #b45f06; font-weight: bold;"><a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/guinote-poe-fim-a-um-dis-blogues-mais-lidos-da-educacao-1690580" target="_blank"><span style="color: #b45f06;">Mais do que informar, o blogue de Paulo Guinote funcionava quase como que um repositório de opiniões pessoais do autor sobre o que se ia passando na Educação, numa lógica quase propagandística e de confronto com a tutela.</span></a> </span>Quanto ao debate de ideias, por culpa do próprio Guinote, era quase nulo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pois bem, sem que ninguém o fizesse prever Paulo Guinote decidiu-se pelo fim do blogue. A razão parece ter que ver com uma espécie de desilusão pelo atual estado do panorama político-partidário: "o consenso entre PSD e PS torna o debate numa coreografia de fingimento", afirma Guinote, pelo que, segundo o autor o melhor mesmo é desistir. <a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/guinote-poe-fim-a-um-dis-blogues-mais-lidos-da-educacao-1690580" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">É curiosa a queixa de falta de debate vindo de alguém que, nas aparições públicas e no seu próprio blogue demonstrou uma incapacidade para debater e aceitar opiniões diferentes da sua.</span></b></a> Próprio de que tem uma postura demasiado egocêntrica...</div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de todo este "umbiguismo guinotista" e falta de postura democrática, é pena que o autor se tenha decidido por "fechar portas". Não tanto porque deixemos de ter acesso a uma opinião de alguém que está no terreno e que efectivamente sabe o que é uma escola (certamente continuará a escrever artigos de opinião aqui e ali), mas porque deixa antever qualquer coisa de estranho. É que convém relembrar que estamos quase em período de campanha eleitoral e, não deixa de ser estranho, que seja nesta altura que Guinote se lembra de colocar um ponto final no seu blogue. E mais não digo...</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/guinote-poe-fim-a-um-dis-blogues-mais-lidos-da-educacao-1690580" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Entretanto, vamos tendo o blogue "Arlindovsky" para irmos estando informados sobre o que se vai passando na área da Educação. Quanto ao debate, em vésperas de eleições legislativas, certamente não irá esmorecer</span></b></a>, até porque, com ou sem Guinote, há quem goste e saiba debater na blogosfera...</div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-15900562204778102802015-03-16T16:05:00.000+00:002015-03-16T16:05:03.382+00:00Sobre a greve de sexta-feira. E lá se foram 5 milhões de euros...<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdZDnJrfIbmwC9HJhm0EpOORGNLqFdn_M4QesUR7sOFnFnqyJgr7qlbK9PIk8L-7Gwoes3CMpF83wVf8AB7EBbnCtZzfjiyvjIOlQVTyIVEf4lfr1mcpW13c7NwDPqZ0xUEPJ_/s1600/Greve.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdZDnJrfIbmwC9HJhm0EpOORGNLqFdn_M4QesUR7sOFnFnqyJgr7qlbK9PIk8L-7Gwoes3CMpF83wVf8AB7EBbnCtZzfjiyvjIOlQVTyIVEf4lfr1mcpW13c7NwDPqZ0xUEPJ_/s1600/Greve.png" height="228" width="320" /></a>A passada sexta-feira foi marcada pela greve da Função Pública. <b><a href="http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=4451328" target="_blank"><span style="color: #b45f06;">Os sindicatos falaram em 80% de adesão; o Governo nem do assunto falou.</span></a></b> O certo é que no sábado já ninguém falava da greve e a semana começa com a conversa do costume: a novela "Sócrates" e a continuação da sua prisão preventiva.</div>
<div style="text-align: justify;">
É verdade que muitas escolas fecharam e que a grande maioria dos professores está descontente com a actual situação que atravessamos. <a href="http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=4451328" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Há razões para o descontentamento: as carreiras estão congeladas, a vida profissional dos docentes está mais difícil (as turmas estão maiores e a instabilidade profissional cresce), continua a desvalorizar-se a profissão.</span></b></a> Enfim, se há classe que tem sido atingida pela austeridade é a dos professores. </div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, a melhor solução para demonstrar esse descontentamento será mesmo a greve? Ainda por cima a uma sexta-feira? Não me parece. Já aqui escrevi muitas vezes sobre os benefícios reais de se fazer greve. Não me vou alongar muito sobre o assunto. Apenas sei que a greve apenas beneficia o Estado, com a poupança de largas centenas de milhares de euros em salários, e prejudica os grevistas (menos um dia de salário não é nada displicente). Mas, respeito quem opta por fazer greve. É um direito que tem... Apenas penso que as consequências reais são inócuas...</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=4451328" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Sempre preferi a realização de manifestações para demonstrar descontentamento. Aliás, na classe docente, e nos últimos vinte anos, apenas por uma única vez me lembro de um Governo ter voltado atrás numa medida e foi por força de uma grande manifestação. Lembram-se da manifestação de 120 mil professores contra a divisão da classe docente em titulares e não titulares?</span></b></a> Atingiu os seus objectivos e teve maior impacto na opinião pública... </div>
<div style="text-align: justify;">
Pois bem, a greve da passada sexta-feira já passou e tudo segue na mesma. A única certeza é que o Estado poupou, pelas contas dos sindicatos, quase 5 milhões de euros em salários. Basta fazer as contas: cerca de 70 mil professores em greve, com um prejuízo de 70 euros em média para cada docente, dá quase 5 milhões de euros...</div>
<div style="text-align: justify;">
Greves? Não, obrigado! Para uma grande manifestação em Lisboa até à Av. 5 de Oububro, lá estarei, como já estive noutras ocasiões...</div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-86634522569025199312015-02-23T18:38:00.000+00:002015-02-23T18:38:35.466+00:00As discórdias à volta do concurso de professores para 2015/2016...<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoNzUuAU-Ys-QM_88-APp3fYIPPP567GIvqWQU5a6KvfPWFbG6p1wbeeY6LVxfJ_E9HYp7f60Ex8qCaVFga1SuIw7g26ZxMq7BhySta6MsaE1pagf-uj1uirjG9BM2x_QGYnv5/s1600/Concurso.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoNzUuAU-Ys-QM_88-APp3fYIPPP567GIvqWQU5a6KvfPWFbG6p1wbeeY6LVxfJ_E9HYp7f60Ex8qCaVFga1SuIw7g26ZxMq7BhySta6MsaE1pagf-uj1uirjG9BM2x_QGYnv5/s1600/Concurso.png" height="281" width="320" /></a><a href="http://economico.sapo.pt/noticias/crato-antecipa-concurso-interno-de-professores-para-2015_188268.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">O tema de conversa já começa a ser rotineiro nas salas de professores de muitas das nossas escolas. </span></b></a>Pelo menos, naquelas onde a idade média do corpo docente ainda não é muito avançada, ou seja, sobretudo nas escolas das regiões do Interior do país, onde ainda há muitos professores deslocados e longe das suas áreas de residência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://economico.sapo.pt/noticias/crato-antecipa-concurso-interno-de-professores-para-2015_188268.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Muitos são os colegas que estão contra a realização do concurso que está prestes a começar.</span></b></a> Aqueles que estão bem colocados preferiam estar mais dois anos na escola onde dão aulas a terem de arriscar ficar mais longe. <a href="http://economico.sapo.pt/noticias/crato-antecipa-concurso-interno-de-professores-para-2015_188268.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">E é claro que há os outros: os que anseiam há muito pela realização deste concurso, na esperança de conseguirem uma melhor colocação ou a verem "corrigida" as injustiças que ocorreram no último concurso interno.</span></b></a> Ora, desta divisão de opiniões (os que discordam do concurso e os que o defendem) resulta o óbvio: uma nova discórdia a dominar a classe docente. Nota-se nas conversas entre colegas: os que se insurgem contra o concurso, os que desesperam por uma nova colocação, os que ficam incrédulos com o que possa aí vir, os que estão pessimistas, os que confiam no futuro, enfim, um pouco de tudo. <a href="http://economico.sapo.pt/noticias/crato-antecipa-concurso-interno-de-professores-para-2015_188268.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">E até há os que, imagine-se, continuam a não acreditar que um novo concurso venha a realizar-se.</span></b></a> Pois bem, para esses colegas (que não são poucos pelo que vamos lendo nas redes sociais) deixo aqui em cima a imagem da notícia de há um ano atrás quando ficou definido que este ano iríamos ter a realização de um novo concurso interno de professores. Será que esses colegas não ouvem notícias?!</div>
<div style="text-align: justify;">
É óbvio que quem está bem colocado preferia que a sua situação se prolongasse por mais dois anos. Pelo contrário, quem está longe de casa e pensa ter hipóteses de melhorar a sua situação, não se importa que haja um novo concurso. <a href="http://economico.sapo.pt/noticias/crato-antecipa-concurso-interno-de-professores-para-2015_188268.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">O problema de sempre reside nas vagas (não) existentes, pelo que as mudanças ao nível das colocações para efectivar não serão significativas.</span></b></a> <a href="http://economico.sapo.pt/noticias/crato-antecipa-concurso-interno-de-professores-para-2015_188268.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">E temos o velho problema de colegas dos QZP`s menos graduados ficarem "melhor" colocados que colegas QE`s</span></b></a> que não conseguem aproximar-se das suas áreas de residência por concorrerem numa prioridade inferior à dos colegas QZP`s, apesar de serem mais graduados. <a href="http://economico.sapo.pt/noticias/crato-antecipa-concurso-interno-de-professores-para-2015_188268.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Enfim, problemas que apenas poderiam ser resolvidos de uma forma: ter na graduação dos docentes o único critério a utilizar no concurso interno, independentemente de se ser "QZP" ou "QE".</span></b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Enfim, nos próximos tempos teremos o stresse habitual: os concursos a tomarem conta das conversas de muitas das salas de professores das escolas deste país. Por enquanto, aguardemos pelo aviso de abertura para ver se há ou não novidades. Aguardemos serenamente...</div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-77259357527457437172015-01-26T21:18:00.000+00:002015-01-26T21:18:08.441+00:00Um terço dos professores chumbou na PACC... e Nuno Crato sorriu!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhghEHGPjLuPzF3ZoElAY4ABw_xANQxZw5VnZaHwfa5q2TU5BzxlZZuhOdzfzvzumVJFHcwdShmzOKZbikik1LAA6U8cnsuEfh3UXwkunND0D0NZdN4RhyWJl_Y7yaaLmTBUBxW/s1600/Crato.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhghEHGPjLuPzF3ZoElAY4ABw_xANQxZw5VnZaHwfa5q2TU5BzxlZZuhOdzfzvzumVJFHcwdShmzOKZbikik1LAA6U8cnsuEfh3UXwkunND0D0NZdN4RhyWJl_Y7yaaLmTBUBxW/s1600/Crato.png" height="302" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Já há alguns dias que ando para escrever um artigo sobre a prestação do ministro Nuno Crato no programa da SIC-Notícias <i>"Por onde vamos"</i>. No referido programa, <span style="color: #b45f06;"><a href="http://www.noticiasaominuto.com/politica/333505/e-fundamental-para-a-educacao-a-preparacao-dos-professores" target="_blank"><span style="color: #b45f06;"><b>Nuno Crato voltou a insistir na questão de haver uma verdadeira exigência na preparação dos futuros professores saídos das Faculdades</b></span></a><b>.</b></span> Voltou a falar na necessidade de haver avaliação docente. Ou seja, voltou a defender a "sua" PACC. Curiosamente ou não, voltou a nada referir sobre a formação contínua de professores, esta sim uma necessidade premente nas nossas escolas. Ou seja, parece haver uma grande preocupação em, através da PACC "afunilar" o acesso à profissão docente, enquanto que para os que já estão no sistema (e recorde-se que são largos milhares aqueles que, já dando aulas há mais de cinco anos, continuam sem ter certezas acerca do seu futuro) o ministro nada diz...</div>
<div style="text-align: justify;">
Como sabemos a natalidade tem vindo a decrescer, o que acompanhado de uma emigração que não cessa, conduz a uma situação crítica: <b><span style="color: #b45f06;"><a href="http://www.noticiasaominuto.com/politica/333505/e-fundamental-para-a-educacao-a-preparacao-dos-professores" target="_blank"><span style="color: #b45f06;">estamos numa profissão, onde a "matéria-prima" tende a escassear</span></a>.</span></b> Depois há que acrescentar o problema do despovoamento das regiões do Interior que, na prática, irá levar a que no espaço de menos de duas décadas, muitas escolas do Interior tenham de fechar portas. E não me refiro a escolas do 1º ciclo, mas sim a escolas dos 2º e 3º ciclos. Muitas escolas irão, forçosamente, agregar-se. Enfim, o futuro não é risonho para quem trabalha na área da Educação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghH53QTTGn5LgJRgla-jsO6VUK_AEN1d57EHnOAa9tcy26CHYiZJC-a8Rn3qIR-Pjw8xsYtaCQG8GaLl7vgQaLCq7oXsgTTftC8HsQ6djTuBJG1QC-9dJgd0LFwQ2s2YlKrwDB/s1600/pacc.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghH53QTTGn5LgJRgla-jsO6VUK_AEN1d57EHnOAa9tcy26CHYiZJC-a8Rn3qIR-Pjw8xsYtaCQG8GaLl7vgQaLCq7oXsgTTftC8HsQ6djTuBJG1QC-9dJgd0LFwQ2s2YlKrwDB/s1600/pacc.png" height="238" width="400" /></a>Ora, com tantos professores do quadro ainda longe da idade da reforma sem terem certezas sobre o seu futuro e com tantos professores ainda sem vínculo ao MEC, mas com largos anos de experiência (e, portanto, à espera do surgimento de vagas para poderem efectivar) <a href="http://www.noticiasaominuto.com/politica/333505/e-fundamental-para-a-educacao-a-preparacao-dos-professores" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">é, no mínimo, risível que o ministro Nuno Crato continue a perder tanto tempo dos seus discursos com a conversa de que há a necessidade de se ser exigente com os jovens saídos da Faculdades e que optaram por serem professores!</span></b></a> Por isso é que não se compreende que se continue a insistir com esta farsa da PACC, enquanto que aos outros, aqueles que já têm largos anos de experiência e que, muitas vezes, estão ávidos de novas formações e especializações, <a href="http://www.noticiasaominuto.com/politica/333505/e-fundamental-para-a-educacao-a-preparacao-dos-professores" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">o MEC pouco ou nada apresenta em termos de formação adequada, séria e acessível</span></b></a>. Quantos de nós tivemos de pagar do nosso bolso uma qualquer formação para obtenção de créditos, porque a ela somos obrigados? Ou quantos de nós nos sujeitámos à frequência de uma qualquer acção de formação sem qualquer interesse, mas que por necessidade de créditos, tivemos de frequentar? E quantos de nós apostámos, do nosso bolso, na frequência de uma pós-graduação ou de um mestrado apenas para nossa satisfação pessoal, sem grandes regalias ao nível da carreira? Entretanto, o MEC perde tempo com a PACC!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.noticiasaominuto.com/politica/333505/e-fundamental-para-a-educacao-a-preparacao-dos-professores" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Crato fala muito de avaliação, de exigência e de preparação adequada na formação dos novos professores (quantos deles conseguirão mesmo ser professores?), mas parece ignorar, por completo, de forma propositada ou não, a necessidade do MEC apostar, de forma séria, na formação daqueles que já estão no sistema há muitos anos</span></b></a> e que, realmente, deveriam ser a prioridade da tutela. É que sem (bons) ovos não se fazem (boas) omeletes e, seria importante que o MEC se preocupasse, também, com aqueles professores que já servem o MEC há muitos e largos anos...</div>
<div style="text-align: justify;">
Entretanto, ficámos hoje a saber que <a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/mais-de-um-terco-dos-professores-chumbaram-na-pacc-1683468" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">um <span id="goog_1096623718"></span>terço dos professores que fizeram a PACC chumbaram</span></b></a>. Lá teremos de ouvir Nuno Crato vir dizer que tinha razão, que os resultados da PACC demonstram a necessidade da avaliação, que isto já deveria ter sido feito há mais tempo, blá, blá, blá... e quanto ao realmente importa, nada...</div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-67831803813407741292014-12-30T23:47:00.001+00:002014-12-30T23:47:58.673+00:00Breve reflexão sobre 2014. E que 2015 seja melhor...<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx9g1Zss7Z35RsjKKHrXVs3djFhyeeZh3HC7xta6B6gT5bXRvxNn9hz0iJUyGb6yZ7qrGeYQ0HMY6oTPniOLDQkl3a0bqGmisxSaBS7OT6mI0viq21BzgkB0OQIuoNRMAVriBQ/s1600/2015.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx9g1Zss7Z35RsjKKHrXVs3djFhyeeZh3HC7xta6B6gT5bXRvxNn9hz0iJUyGb6yZ7qrGeYQ0HMY6oTPniOLDQkl3a0bqGmisxSaBS7OT6mI0viq21BzgkB0OQIuoNRMAVriBQ/s1600/2015.png" height="400" width="251" /></a><span style="color: #b45f06;"><b>Escola nova, com novas rotinas, novos colegas, novos alunos, novos procedimentos, mas a continuação de muito trabalho e de longas viagens.</b></span><span style="color: #222222;"> É isto, de forma muito sintética, aquilo que posso dizer deste primeiro período de aulas que chegou ao fim. </span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
<span style="color: #222222;">Este foi um primeiro período de aulas longo e duro. Umas longas catorze semanas de aulas numa escola localizada num concelho muito pobre, onde abundam muitos casos de famílias sujeitas a graves problemas sociais como o desemprego, a emigração, o alcoolismo, a violência doméstica, entre outros. E, </span><b><span style="color: #b45f06;">a acrescentar, aos problemas sociais que todos os dias têm de ser enfrentados na sala de aula com alunos a quem a escola pouco diz ao nível do estudo, há ainda o cansaço inerente a mais de duas horas diárias passadas na estrada para ir trabalhar e regressar ao aconchego da família.</span></b><span style="color: #222222;"> Felizmente que houve boleias para partilhar e paisagens magníficas para admirar...</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 18.4799995422363px;">Entretanto, e em termos gerais, continuou-se a assistir a um declínio generalizado da exigência e dos resultados escolares dos alunos, bem evidenciados no cada vez mais desigual comportamento das escolas públicas e privadas relativamente aos resultados obtidos nos exames nacionais.</span><span style="color: #222222; line-height: 18.4799995422363px;"> </span><b style="line-height: 18.4799995422363px;"><span style="color: #b45f06;">Se o contraste litoral-interior era já algo que se conhecia, os contrastes entre escolas privadas e escolas públicas agudiza-se.</span></b><span style="color: #222222; line-height: 18.4799995422363px;"> Por outro lado, pouco se sabe sobre os reais efeitos que os ensinos profissional e vocacional leccionados nas escolas públicas têm nos jovens que pretendem começar a sua vida laboral. </span><span style="color: #b45f06; line-height: 18.4799995422363px;"><b>E, o que dizer do processo de colocação de professores deste ano que finda? Mau demais para ser verdade...</b></span><span style="color: #222222; line-height: 18.4799995422363px;"> Entretanto, parece cada vez mais claro que a crise financeira que há vários anos assola o país está a ter consequências nefastas nas nossas escolas. Já não bastava o desânimo que tomou conta da classe docente!</span><span style="line-height: 18.4799995422363px;"> </span><span style="line-height: 18.4799995422363px;">É que todos os dias somos confrontados, nas nossas escolas, com a falta de vontade de muitos dos alunos em aprender, situação que é agravada pelo facto de muitas famílias estarem separadas (o problema de emigração) ou a viverem com graves dificuldades (o problema do desemprego). E o que esperar dos filhos destas famílias? Coisas boas é que não...</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
<span style="color: #222222;">Enfim, pelo menos (ainda) temos direito a uns dias de pausa lectiva para descansar e "recarregar" baterias para os segundo e terceiro períodos de aulas que se seguem. No segundo período de aulas irá, certamente, começar-se a falar em novos concursos de professores. </span><b><span style="color: #b45f06;">A ver vamos se será, finalmente, este o primeiro ano, desde há muitos, em que não iremos assistir a trapalhadas, confusões e injustiças nas colocações.</span></b><span style="color: #222222;"> Ainda não será desta que os cortes na Educação irão cessar (o OE 2015 é, novamente, prova disso), pelo que se espera uma nova redução do número de colocações (nos últimos seis anos, o número de docentes reduziu-se em mais de 30 mil!!!). </span>Entretanto, enquanto o crescimento económico não chega de forma sustentada, os problemas das famílias portuguesas (as que são confrontadas com o desemprego, a emigração e a crise) continuarão a ter reflexo nas nossas escolas, com muitos alunos sem ambições, sem perspectivas, sem objectivos e aos quais se torna cada vez mais difícil "resgatá-los" para a primeira finalidade da escola: a aquisição de conhecimentos.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.4799995422363px; text-align: justify;">
<span style="color: #222222;">Para todos os que aqui costumam vir dar uma espreitadela votos de </span><b><span style="color: #b45f06;">que 2015 seja um ano de boas concretizações...</span></b><span style="color: #222222;"> </span></div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15626055.post-71706151144812472262014-12-01T18:24:00.003+00:002014-12-01T18:24:44.080+00:00Reflexão sobre os rankings das escolas...<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZXJAW3qrIEK0Bt0obgaRMafWS9NO9Ug7G5gF2-vwb9MaxD2SCtmicg3xiFyC5fEBmsOOsnxVPY7B8qy3CJN-T4Lazmdh_mx5vtqHqobsZ4WxBdi7Gn0S4VtAEFMzNFu8jaRLG/s1600/Estabilidade.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZXJAW3qrIEK0Bt0obgaRMafWS9NO9Ug7G5gF2-vwb9MaxD2SCtmicg3xiFyC5fEBmsOOsnxVPY7B8qy3CJN-T4Lazmdh_mx5vtqHqobsZ4WxBdi7Gn0S4VtAEFMzNFu8jaRLG/s1600/Estabilidade.png" height="400" width="330" /></a><a href="http://maisumaaula.blogspot.pt/2006/10/para-que-servem-os-resultados-dos.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Desde 2006 que todos os anos escrevo um artigo a reflectir sobre os rankings das escolas.</span></b></a> Faço-o porque, nos anos em que lecciono a turmas do 11º ano que vão a exame, tenho curiosidade por saber a "posição" da escola aos níveis distrital e nacional, nomeadamente ao nível da disciplina de Geografia. É normal que tenha curiosidade, sobretudo porque tenho uma opinião diferente daquela que muitas vezes é veiculada pelos órgãos de comunicação social cada vez que os rankings são publicados. É claro que concordo na ideia que o factor determinante que explica o melhor ou pior resultado das escolas no ranking tem que ver com o tipo de alunos que cada escola tem, nomeadamente ao nível do estatuto sócio-económico dos pais dos alunos, pelo que é normal que os colégios dos "meninos bem" estejam melhor classificados do que as escolas localizadas no interior profundo do nosso país. Até aqui, nada de novo...</div>
<div style="text-align: justify;">
A discordância surge quando comparamos escolas situados em contextos sócio-económico semelhantes, mas com resultados muito díspares. É que, a este nível, há quem proponha uma série de factores justificativos para os melhores resultados de umas escolas em relação a outras. <a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/sem-danca-de-professores-colegios-tem-caminho-aberto-para-o-sucesso-1677468" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Há quem defenda que a estabilidade do corpo docente e a idade mais avançada dos professores (ou seja, a maior experiência profissional) é que estão na origem dos bons resultados de umas escolas, em relação a outras que, supostamente por terem um corpo docente mais novo ou menos estável lhes confere maiores dificuldades ao nível dos resultados dos exames dos seus alunos.</span></b></a> Também há quem coloque o âmago da questão no facto de algumas escolas levarem todos os alunos a exame, enquanto que outras sobem a fasquia no primeiro período de aulas, por forma a incentivarem os alunos mais fracos a desistirem do ensino regular e a enveredarem pelo ensino profissional. E até há escolas que, simplesmente, se podem dar ao luxo de escolherem os alunos que têm por se localizarem em territórios onde existem duas ou mais escolas, situação que ocorre sobretudo nas cidades.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, neste artigo prefiro focar a minha atenção na influência que a estabilidade e a antiguidade do corpo docente pode ou não ter na obtenção de melhores resultados por parte dos alunos. Isto porque <span style="color: #b45f06; font-weight: bold;"><span style="color: #b45f06;"><a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/sem-danca-de-professores-colegios-tem-caminho-aberto-para-o-sucesso-1677468" target="_blank"><span style="color: #b45f06;">o jornal Público deu a entender numa reportagem publicada no suplemento dos rankings deste ano que a estabilidade do corpo docente (conseguida ao fim de muitos anos de serviço na mesma escola) é factor determinante para uma melhor classificação das escolas</span></a>.</span> </span>Afirmava o Público que a estabilidade docente dos colégios privados determina a sua melhor posição nos rankings, face à menor estabilidade que existe na maior parte das escolas públicas.<span style="color: #b45f06; font-weight: bold;"> </span>Como se a razão fosse essa!!! Discordo da ideia feita de que a uma maior experiência profissional corresponde um melhor processo de ensino-aprendizagem que pode facilitar os alunos à obtenção de melhores resultados nos exames nacionais. Tenho esta opinião baseada no facto de nos últimos dezassete anos já ter leccionado em várias escolas do distrito de Viseu, cada uma com as suas características próprias (tanto a nível social, como económico) e ter constatado que não existe uma ligação direta entre o facto de um professor já ser da "casa" e, assim, ter maior facilidade em "conseguir" que os seus alunos atinjam melhores resultados nos exames. Como diz o outro: "há de tudo". Já estive em escolas onde os resultados nos exames foram muito positivos com professores que não são da "casa", tal como já leccionei em escolas onde à "prata da casa" não corresponderam melhores resultados nos exames. </div>
<div style="text-align: justify;">
É óbvio que não vou aqui falar de escolas, até porque cada escola é uma realidade própria e apenas posso falar das escolas por onde tenho passado e, sobretudo, em relação à disciplina que lecciono. É é claro que em relação à disciplina de Geografia falamos de alunos das Humanidades, onde, como se sabe, muitas escolas fazem "das tripas coração" para conseguirem ter o número mínimo de alunos para abrirem uma turma que seja, enquanto que nos cursos de Ciências e Tecnologias a situação é diferente. Também por isso é que muitas escolas de pequenas vilas do interior não conseguem obter resultados positivos no exame de Geografia (e às outras disciplinas das Humanidades) porque muitos dos alunos que têm nas Humanidades seriam, noutras escolas, canalizados para os cursos profissionais. E, claro, não esqueçamos as muitas transferências de alunos que no final do primeiro período de aulas ocorrem em muitas escolas de alunos dos Científicos para as Humanidades...</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/sem-danca-de-professores-colegios-tem-caminho-aberto-para-o-sucesso-1677468" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Continuo a pensar que o principal factor responsável pelos bons, medianos ou maus resultados dos alunos nos exames tem que ver com a origem sócio-económica dos alunos. Depois seguem-se as estratégias que cada escola adopta com vista a melhorar os resultados nos exames, desde a escolha dos professores que leccionam às turmas com exames até aos apoios, coadjuvâncias e assessorias concedidas às turmas.</span></b></a> E quando me refiro à escolha dos professores não me refiro à escolha dos mais experientes e/ou com mais anos de serviço. É que continuo a pensar que o profissionalismo de cada docente não tem de ser, de forma obrigatória, diretamente proporcional à idade que se tem. De facto, ou se é competente ou não se é, independentemente da idade que se tenha ou do facto de se estar a leccionar numa determinada escola há muitos ou poucos anos. Portanto, propagandear a ideia, como fez o Público, que a estabilidade do corpo docente, assente em muitos anos de serviço na mesma escola, é condição fundamental para que os resultados dos alunos nos exames sejam melhores é, quanto a mim, confundir a opinião pública e agarrar-mo-nos a uma falsa questão. </div>
<div style="text-align: justify;">
Estive a reler o que escrevi sobre este assunto desde o ano 2006 e cada vez mais convenço dos benefícios que a publicação dos rankings pode trazer para cada uma das escolas, desde que cada uma reflicta sobre as causas do seu (in)sucesso e das medidas a aplicar para a melhoria dos resultados. E continuo a pensar que, <a href="http://maisumaaula.blogspot.pt/2006/10/para-que-servem-os-resultados-dos.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">tal como escrevi em 2006</span></b></a>, "<span style="background-color: white; line-height: 18.4799995422363px;"><span style="color: #222222;">mais do que avaliar escolas, os exames devem servir para avaliar alunos, também podendo servir para avaliar a prestação e o desempenho dos professores". E </span><a href="http://maisumaaula.blogspot.pt/2007/11/os-rankings-das-escolas-tm-de-ter.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">já em 2007 falava</span></b></a><span style="color: #222222;"> sobre a importância de se escolherem correctamente os professores que leccionam às turmas que têm exames finais. Claro que há também que colocar o enfoque no empenho e determinação dos alunos, </span><a href="http://maisumaaula.blogspot.pt/2008/11/quais-as-consequncias-dos-rankings.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">como fiz naquilo que escrevi em 2008</span></b></a><span style="color: #222222;">. Curiosamente (ou não), </span><a href="http://maisumaaula.blogspot.pt/2012/10/sobre-o-ranking-das-escolas-parte-1.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">em 2012</span></b></a><span style="color: #222222;">, também o Expresso já vinha com a ideia que a antiguidade docente é factor decisivo nos resultados dos exames. Já aí contrariei essa ideia. Mais importante do que a antiguidade docente é o profissionalismo docente e, este nada tem que ver com a idade das pessoas. </span><a href="http://maisumaaula.blogspot.pt/2013/11/a-importancia-de-analisar-os-rankings.html" target="_blank"><b><span style="color: #b45f06;">Como escrevi no ano passado</span></b></a><span style="color: #222222;">, foi possível que numa escola de uma vila pacata os resultados no exame de Geografia fossem muito positivos com "u</span></span><span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 18.4799995422363px;"><span style="font-family: inherit;">m grupo de docentes relativamente jovem, com uma média de idades a rondar os 40 anos de idade, e que funcionou sempre bem no sentido de fomentar nos alunos o gosto pela Geografia". </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 18.4799995422363px;"><span style="font-family: inherit;">Concluindo, há uma multiplicidade de factores que determinam o êxito (ou fracasso) dos resultados dos exames, mas há uns muito mais importantes (como a origem social dos alunos e o profissionalismo docente) do que outros, sendo que, quanto a mim, a antiguidade docente é dos factores menos decisivos...</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 18.4799995422363px;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijC805Ce2gk1qDAjv3NoDYrBLYSPJZ4Qq_tI4Vkeq8IHUfSj4OxVcAViOg3IEuzqLnw-rFxp_AnfIQl4fWawymHw2lNPTfoGOtgoFNafhWpVLTj_-mcR8SX3CELOHjtriI3SKo/s1600/Ranking+Geografia+2014.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijC805Ce2gk1qDAjv3NoDYrBLYSPJZ4Qq_tI4Vkeq8IHUfSj4OxVcAViOg3IEuzqLnw-rFxp_AnfIQl4fWawymHw2lNPTfoGOtgoFNafhWpVLTj_-mcR8SX3CELOHjtriI3SKo/s1600/Ranking+Geografia+2014.png" height="640" width="535" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Pedrohttp://www.blogger.com/profile/02829498220262788729noreply@blogger.com10