Depois de inúmeras notícias a evidenciarem o estado calamitoso a que chegou o estado da Educação em Portugal (resultados paupérrimos na generalidade dos exames nacionais, situações de juntas médias incompetentes, casos de delação contra professores, degradação da carreira do professor "que lecciona"), finalmente surge uma boa notícia no campo da Educação: as escolas portuguesas estarão, proximamente, equipadas com um computador com ligação à Internet, uma impressora e um videoprojector em cada sala de aula, para além de um quadro interactivo por cada duas salas. A revolução tecnológica chegou à escola!!!
Mas, para termos uma Escola de sucesso não chega "impingir" aos alunos computadores e Internet. Há que investir no rigor e na promoção do trabalho e do empenho. Doutra forma continuaremos a ter resultados vergonhosos nos exames nacionais (ainda por cima exames bem mais fáceis de realizar do que aqueles que se faziam há dez ou quinze anos atrás). E isto só se consegue alterando, por completo, a legislação sobre a avaliação dos alunos no ensino básico e secundário. Há que voltar aos bons e velhos tempos em que com mais de dois níveis negativos se chumbava de ano. Há que impedir que a lei permita que alunos com sete e oito níveis negativos possam progredir de ano apenas porque psicologicamente a retenção poderá ser gravosa para o discente. Há que reforçar os instrumentos que permitam ao professor promover a disciplina e o bom comportamento dos alunos. Há que punir os pais que, pura e simplesmente, ignoram a vida escolar dos seus filhos. Há que alterar o currículo escolar, diminuindo o número de disciplinas no ensino básico, por forma a aumentar a carga lectiva das principais disciplinas. Há que alargar os exames nacionais aos 4º e 9º anos de escolaridade, acabando com as provas de aferição. Enfim, há que apostar no rigor, na competência e na exigência. Muito há, pois, ainda por fazer...
Mas, para termos uma Escola de sucesso não chega "impingir" aos alunos computadores e Internet. Há que investir no rigor e na promoção do trabalho e do empenho. Doutra forma continuaremos a ter resultados vergonhosos nos exames nacionais (ainda por cima exames bem mais fáceis de realizar do que aqueles que se faziam há dez ou quinze anos atrás). E isto só se consegue alterando, por completo, a legislação sobre a avaliação dos alunos no ensino básico e secundário. Há que voltar aos bons e velhos tempos em que com mais de dois níveis negativos se chumbava de ano. Há que impedir que a lei permita que alunos com sete e oito níveis negativos possam progredir de ano apenas porque psicologicamente a retenção poderá ser gravosa para o discente. Há que reforçar os instrumentos que permitam ao professor promover a disciplina e o bom comportamento dos alunos. Há que punir os pais que, pura e simplesmente, ignoram a vida escolar dos seus filhos. Há que alterar o currículo escolar, diminuindo o número de disciplinas no ensino básico, por forma a aumentar a carga lectiva das principais disciplinas. Há que alargar os exames nacionais aos 4º e 9º anos de escolaridade, acabando com as provas de aferição. Enfim, há que apostar no rigor, na competência e na exigência. Muito há, pois, ainda por fazer...