quarta-feira, 29 de junho de 2011

O novo Ministro da Educação

Nuno Crato foi o homem escolhido para tomar conta dos destinos do Ministério da Educação durante os próximos quatro anos.
A expectativa na classe docente está bastante elevada. Todos sabemos porquê. Nuno Crato é conhecido por ter escrito (e dito) muito sobre a necessidade de elevar os níveis de exigência e rigor na escola pública portuguesa. Nuno Crato é contra o eduquês e o facilitismo. Defende que os pais devem também ser responsabilizados pela educação dos seus filhos. Apoia o reforço da autoridade dos professores. É conhecido por apelar ao reforço dos exames nacionais. Enfim, as ideias-chave para Nuno Crato são o reforço da responsabilidade dos vários agentes educativos (professores, pais, alunos e directores) e premiar o esforço.
Quem quiser saber mais sobre o pensamento do novo Ministro da Educação deve ler o livro que escreveu "O eduquês em discurso directo".
Curiosamente, Nuno Crato escolheu para Secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário uma pessoa que vem da área do Eduquês: uma professora de Psicologia da Universidade de Évora, de seu nome Isabel Maria Santos Silva. Não percebi a escolha, visto que sempre julguei que iria escolher alguém que, efectivamente, conhecesse o terreno, alguém que soubesse o que é dar aulas no ensino não superior...
A ver vamos no que isto vai dar. Nuno Crato não vai ter estado de graça. Há que começar a colocar em prática aquilo que sempre defendeu. A este propósito, deixo aqui um vídeo com o próprio Ministro a dar a conhecer as suas ideias sobre o que é preciso fazer em Portugal na área da educação. Durante 15 minutos, Nuno Crato, apresenta seis ideias-chave:
- maior seriedade, rigor e exigência nos exames nacionais (mais exames e maior valorização na avaliação dos alunos);
- mais atenção a dar aos conteúdos programáticos e não aos processos, ou seja, valorizar mais o conhecimento científico;
- avaliar os professores com base nos resultados dos seus alunos e não em evidências facilmente deturpadas da realidade;
- valorizar o papel dos professores;
- alterar a formação inicial dos professores, exigindo rigor no conhecimento científico e não valorizando tanto as ciências da educação;
- conceder maior autonomia às escolas.
Daqui a uns tempos há que ver até que ponto da teoria se passou à prática. Acredito que o novo Ministro vai cumprir com a sua palavra...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Para reflectir antes das eleições...

Deixo aqui, via um blogue amigo, a informação necessária sobre o que os vários partidos defendem nos seus programas eleitorais para o sector da Educação.
Cliquem aqui para melhor decidirem.
Eu já decidi. Votar na mudança é uma questão de dever cívico. Passos Coelho conta com o meu voto!!!