sábado, 21 de novembro de 2015

O fim dos exames no 4º ano. Chegou o facilitismo socialista...

A esquerda negativa que tem a maioria parlamentar começou a dar de si. Ainda nem sequer estão no Governo mas, já agem como se lá estivessem. Uma das primeiras medidas que resolveram aprovar no Parlamento tem que ver com o fim dos exames no 4º ano. Nem sequer pelo fim do ano lectivo esperaram e, em pleno decurso do 1º período, quando o calendário escolar já está aprovado para todo o ano escolar, eis que a esquerda brada aos céus: "Este ano os meninos do 4º ano já não vão fazer exames"! Olhem que rico exemplo estão a passar às crianças. É o facilitismo esquerdista em todo o seu esplendor...
Políticos nada visionistas e que apenas querem mudam por mudar. É o que temos vistos nos últimos 40 anos de democracia em Portugal, ao nível da exigência. O PSD constrói, o PS destrói, o PSD volta a construir e o PS volta a destruir. Como pode a Educação em Portugal viver num clima de estabilidade com este tipo de estratégia destrutiva da esquerda portuguesa? A procura de consensos é nula...
E que exemplo estamos a dar aos nossos alunos? Os miúdos do 4º ano e que pensavam que iam ter exames no final do ano deverão ficar todos contentes. Lá vão relaxar. Os do 5º ano que tiveram de fazer exames no ano passado irão ficar defraudados, numa espécie de injustiça que lhes fizeram. Os do 3º ano, cujos professores já lhes iam falando nos exames nacionais, vão esfregar aos mãos de contentes. Enfim, é a imagem do facilitismo que passa.

sábado, 7 de novembro de 2015

Sabem quem é a Amélia Loureiro?

O XX Governo Constitucional corre o sério risco de ser o mais curto da história da democracia portuguesa. A razão é simples: a procura do poleiro por parte de António Costa e seus amigos e o constante ódio que a esquerda radical nutre por Passos Coelho. Por isso, corremos o risco de desperdiçar uma oportunidade de ouro, pelo menos ao nível da Educação. Explico-me melhor...
Apesar da Ministra da Educação e da Ciência vir da área da Gestão (deve ser para poupar ainda mais dinheiro na Educação!), a verdade é que a Secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário e, portanto, quem realmente tem a função de dialogar com os diretores das escolas é alguém que conhece como poucos na Educação o real funcionamento das escolas. Porquê? Muito simples. Porque já deu aulas no ensino básico e secundário e porque era até agora a Diretora de uma das escolas de Coimbra. Portanto, sabe do que fala quando o tema é a Educação...
É uma novidade relativamente a muitos dos governos anteriores. Ter uma Secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário que, na prática, foi professora e diretora de uma escola pública é uma vantagem que, nestes tempos difíceis que vivemos, não deveríamos desperdiçar. Claro que ainda podemos vir a ter um governo de gestão (tudo depende do que Cavaco Silva decidir fazer depois da aprovação da moção de rejeição do programa de Governo) mas, ainda é possível, acreditar que esta equipa governativa fique por mais alguns meses...
É uma oportunidade de ouro que pode ser desperdiçada pela ânsia de poder de António Costa, alguém que se comportou como um verdadeiro imbecil, sem escrúpulos, depois de tanto ter criticado Seguro pela sua vitória por "poucochinho". Depois de António Costa ter sofrido uma derrota tão humilhante, como a que sofreu no passado dia 4 de outubro, é preciso ter descaramento e não ter um pingo de vergonha para se sujeitar ao papel de fazer as vontades todas à esquerda radical para conseguir ir para Primeiro-Ministro.
Volto à carga! Estamos prestes a desperdiçar a oportunidade de não ver atuar como Secretária de Estado alguém que, de facto, vem da área da Educação (como professora e como diretora de uma escola) e que até já confrontou a própria tutela, ou seja, Nuno Crato há cerca de dois anos a propósito da abertura de turmas em Coimbra (ver aqui)... É mais uma razão para não guinamos à esquerda...