sábado, 31 de dezembro de 2005

Alegria, confiança e responsabilidade...

A felicidade de ser pai não é comparável a qualquer outro momento da vida de alguém. Poder gerar uma vida é um privilégio que deve e tem de ser assumido como a maior benesse que nos pode "calhar" em sorte. Mas, ao mesmo tempo há que não esquecer toda a responsabilidade inerente à condição de se ser pai.
A alegria que me tem acompanhado a mim, à minha esposa e a toda a nossa família na última semana tem sido enorme, mas, como tudo na vida, o coração deve estar em equilíbrio com a razão. É com toda a confiança que espero poder dar à Diana a melhor educação, no sentido de lhe incutir os valores mais correctos para que, quando ela entrar na idade adulta, me possa sentir orgulhoso do acompanhamento que dei à minha filha. Como professores que somos, eu e a minha esposa temos responsabilidades acrescidas a fim de que a Diana tenha orgulho nos pais que tem.
A todos o nosso obrigado pelas bonitas palavras que nos dirigiram e votos de um 2006 em grande...

domingo, 25 de dezembro de 2005

Obrigado Pai Natal!!!

Pois bem, uns dias antes do esperado, eis que o Pai Natal e a Diana resolve-ram pregar aos papás a melhor surpresa que se pode ter. Este ano, a noite de Natal foi passada na Maternidade e até parece que a Diana esperou pelo dia 25 de Dezembro para nascer.
Assistir ao nascimento da Diana foi maravilhoso e de uma emoção total. É, sem dúvida, o melhor Natal que se pode desejar... A mãe portou-se muito bem e, mesmo sem epidural, o parto foi rápido e sem sofrimento, para além do normal numa situação destas. Até o obstetra afirmou que há muito tempo não fazia um parto a uma mãe que se portasse de forma tão colaborante.
Agora, a vida vai mudar muito, sabendo que a prioridade ao longo dos próximos anos será a de formar e educar para a vida adulta esta filha tão desejada... Obrigado Pai Natal!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2005

Tempo de Natal

Depois das avaliações de final de período e de toda a habitual burocracia, este ano agudizada com os tão famigerados planos de salvação, ou melhor, de recuperação, é tempo de mudar os planos de trabalho durante uma semana. De facto, este ano vou aproveitar a paragem das actividades lectivas do Natal para trabalhar afincadamente para a tese de mestrado que estou a desenvolver. Quem se queixa é a família, mas a compreensão e apoio demonstrados têm sido totais. Sou um sortudo!!!
Aproveito, desde já, para desejar a todos os frequentadores deste blogue e respectivas famílias um Natal cheio de felicidade e amor.

sábado, 17 de dezembro de 2005

Propostas de avaliação do 1º período

Segunda-feira começam as reuniões de avaliação do final do 1º período. Depois de treze semanas de aulas, vou propor as avaliações da disciplina de Geografia dos mais de duzentos alunos aos quais tento despertar o seu interesse pelo estudo dos fenómenos geográficos do nosso País e do Mundo, nomeadamente os relacionados com a população, a economia, o clima ou o ambiente...
As avaliações propostas implicam as seguintes percentagens de níveis inferiores a três:
- a duas turmas do 7º ano: 30%
- a duas turmas do 8º ano: 41%
- a três turmas do 9º ano: 13%
- a uma turma do 10º ano: 8%
Estas propostas de avaliação parecem evidenciar uma constatação simples: à medida que o nível de escolaridade avança, o sucesso escolar dos alunos melhora. Não sei se esta constatação será a mais correcta, mas a ideia que tenho é que a teoria da selecção de espécies de Darwin parece aplicar-se ao processo de ensino-aprendizagem em Portugal, ou seja, com o elevado abandono escolar que temos e o insucesso escolar preocupante nos 6º, 7º e 8º anos de escolaridades, os "piores" alunos em termos de aproveitamento escolar ficam rapidamente fora do sistema de ensino, pelo que o sucesso é inflacionado nos anos seguintes. Terá alguma lógica esta teoria? Não sei... Mas, a ideia que tenho é que a partir do 9º ano o sucesso escolar em Geografia é maior do que nos níveis anteriores.
Entretanto, surge, da parte do Governo, um novo plano para combater o sucesso escolar, através da multiplicação do número de cursos profissionais, de aprendizagem, de formação e de especialização tecnológica. Desde que o sucesso escolar não seja feito à base do facilitismo, tudo bem...
Votos de boas reuniões de avaliação para todos.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2005

Nova mudança de regras na contratação de professores...

O jornal Público de hoje destaca em primeira página a proposta que o Governo apresentou aos sindicatos da educação com vista à introdução de alterações nos "concursos" de colocação dos professores. A acreditar no teor da notícia, da qual não desconfio, o Ministério pouco ligará à posição tomada pelos sindicatos, por duas razões principais: a falta de credibilidade que os ditos "representantes" dos docentes apresentam aos olhos da opinião pública e a forma inflexível e determinada (ou será determinista?) com que Valter Lemos e a Ministra da Educação têm conduzido as suas políticas...
Quanto às alterações previstas na colocação de professores, parece ficar claro que o que se pretende é "impor" uma maior estabilidade no corpo docente de muitas escolas, independentemente das condições em que os docentes terão que leccionar. Deste modo, o que poderá resultar da política de reconduções e de obrigatoriedade de estar 3/4 anos na mesma escola é uma amálgama de situações díspares: casos de docentes que ficarão agradados com o que lhes "calhar" em sorte, mas também situações de professores contrariados e cuja dedicação à causa docente não será a melhor!
Entretanto, duas medidas avançadas pelo Ministério da Educação parecem ir no caminho da procura do facilitismo e do sucesso escolar nivelado por baixo: o despacho-normativo 50/2005 e a redução do número de exames nacionais. Voltarei a este assunto...

domingo, 4 de dezembro de 2005

Tempo de testes de avaliação...

Começo agora uma "semanada" com mais de 200 testes para corrigir. Depois virão as decisões a tomar sobre as avaliações do final do 1º período. Muito trabalho, portanto, ao mesmo tempo que continuo a ter de preparar as aulas de quatro níveis de escolaridade diferentes.
Vida de professor não é fácil...