Teve hoje lugar na Assembleia da República mais um debate da Nação, cujos temas principais foram a Educação e a Ciência. O Primeiro-Ministro avançou com uma novidade e discorreu sobre algumas das principais medidas tomadas a cabo por este Governo na matéria versada.
Passemos então à análise da intervenção de José Sócrates.
Quanto à medida anunciada hoje de reforçar, nos próximos anos, as áreas da educação, da formação e da ciência com mais 1.300 milhões de euros em relação ao anterior quadro comunitário de apoio apenas se pode, por enquanto, afirmar que, mais do que a quantidade de financiamentos previstos interessa ponderar a sua forma de gestão e aplicação. Digo isto porque estaremos muito mal se os fundos comunitários continuarem a ser canalizados para encher os bolsos de formadores em acções de formação que deixam muito a desejar. Deste modo, prefiro não ter grandes expectativas...
Quanto às três medidas já implementadas e elogiadas por Sócrates no seu discurso no Debate da Nação diremos que:
- o reforço do ensino tecnológico e profissional nas escolas públicas, de necessidade premente, poderá ter bons resultados, desde que o mesmo não seja feito à custa da redução de exigência científica a ministrar, pelo que, também aqui há que esperar para avaliar os resultados de tal medida;
- as aulas de substituição foram, no último ano lectivo, um verdadeiro descalabro na maioria das escolas, na medida em que, na sua generalidade, funcionaram como autênticas aulas de ocupação de alunos, com notórias falhas ao nível do desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, visto que as escolas não conseguiram arranjar mecanismos de substituição do professor em falta por outro docente da mesma disciplina, pelo que há que rever a aplicação desta medida;
- o concurso plurianual de colocação de professores, embora com objectivos desejáveis de diminuição da instabilidade do corpo docente das escolas, apenas poderá ser aferido, em termos de resultados, no segundo ano de aplicação, no sentido de apurar se os corpos dirigentes das escolas terão a preocupação ou não de manter os professores com as mesmas turmas do ano anterior.
Passemos então à análise da intervenção de José Sócrates.
Quanto à medida anunciada hoje de reforçar, nos próximos anos, as áreas da educação, da formação e da ciência com mais 1.300 milhões de euros em relação ao anterior quadro comunitário de apoio apenas se pode, por enquanto, afirmar que, mais do que a quantidade de financiamentos previstos interessa ponderar a sua forma de gestão e aplicação. Digo isto porque estaremos muito mal se os fundos comunitários continuarem a ser canalizados para encher os bolsos de formadores em acções de formação que deixam muito a desejar. Deste modo, prefiro não ter grandes expectativas...
Quanto às três medidas já implementadas e elogiadas por Sócrates no seu discurso no Debate da Nação diremos que:
- o reforço do ensino tecnológico e profissional nas escolas públicas, de necessidade premente, poderá ter bons resultados, desde que o mesmo não seja feito à custa da redução de exigência científica a ministrar, pelo que, também aqui há que esperar para avaliar os resultados de tal medida;
- as aulas de substituição foram, no último ano lectivo, um verdadeiro descalabro na maioria das escolas, na medida em que, na sua generalidade, funcionaram como autênticas aulas de ocupação de alunos, com notórias falhas ao nível do desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, visto que as escolas não conseguiram arranjar mecanismos de substituição do professor em falta por outro docente da mesma disciplina, pelo que há que rever a aplicação desta medida;
- o concurso plurianual de colocação de professores, embora com objectivos desejáveis de diminuição da instabilidade do corpo docente das escolas, apenas poderá ser aferido, em termos de resultados, no segundo ano de aplicação, no sentido de apurar se os corpos dirigentes das escolas terão a preocupação ou não de manter os professores com as mesmas turmas do ano anterior.
Pena é que, durante o debate da Nação, nenhum dos partidos da oposição tivesse tido a coragem de confrontar José Sócrates com os problemas reais da Educação. Assim vai o estado da Educação em Portugal: num desprezo (quase) total...
3 comentários:
Olá.
È com imensa tristeza que digo também: Assim vai o estado da Educação em Portugal.
Infelizmente andamos ao sabor do Sr Sócrates.
Olá colega. Descobri o teu blogue através de um comentário que deixaste num outro de uma amiga que por sua vez é amiga de um amigo meu. O mundo virtual é assim, uma rede de amigos que descobrem os amigos dos amigos. Virei visitar-te outras vezes. Beijinho e boas férias!
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