A forma como a Ministra da Educação tem vindo a lidar com todo o processo relacionado com a repetição dos exames de Física e de Química do 12º ano revela, no mínimo, uma insensatez e falta de capacidade de auto-análise pelos erros de cálculo revelados pelos serviços do Ministério da Educação quando estes já sabiam antecipadamente das quatro razões que a Ministra considerou como justificativas para mandar repetir estes exames.
Apesar de tudo, não considero que as quatro justificações invocadas pela Ministra sejam inócuas; apenas penso que as mesmas já eram do conhecimento do seu Ministério, pelo que nunca poderão ser rejeitados erros de omissão, falta de ponderação e notória incapacidade de antecipação de problemas que se sabiam vir poder a existir...
Deste modo, justificar a aplicação de um regime de excepção com base em quatro circunstâncias que já eram conhecidas antes da realização do primeiro exame é razão mais do que óbvia para levar a opinião pública pensar que o princípio da igualdade não foi respeitado apenas porque os resultados dos exames de Física e Química na 1ª fase foram um descalabro. É que é essa a justificação que é dada pela despacho ministerial que valida uma segunda oportunidade concedida a alguns alunos... E, assim não vale!!!
Reconhecer o erro é uma atitude nobre em política. Pena é que também seja uma raridade!!!
2 comentários:
Como a Milú anda sempre vestida de arrogância e é uma grande incompetente (usando palavras dos deputados do Parlamento - agora já posso dizer isto sem ser mal educada, pelos vistos) nunca admitiria um erro... E é assim que vai a nossa educação...
É ou não verdade que a ministra tem um enteado a fazer o 12º ano de Física na Escola Secundária da Quinta do Marquês?
Seria muito bom que ela afastasse as suspeitas de favorecimento que o seu silêncio sobre este caso alimentam.
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