A recente polémica (que, diga-se, foi dada à estampa pela primeira vez em 2005 pelo autor do blogue Do Portugal Profundo) sobre a forma como Sócrates se licenciou na Universidade Independente em Engenharia Civil dá que pensar se tivermos em conta que este Governo tem vindo, insistentemente, a apelar ao regresso da população menos instruída aos bancos da escola ou aos chamados Centros de Competências...
A Educação merece ser valorizada, mas a credibilidade de quem a pretende fomentar constitui um pressuposto basilar para não se ser sujeito a más interpretações. Tornar a população com melhores qualificações profissionais à custa da redução do rigor e exigência é trabalhar para as estatísticas e não para a melhoria efectiva das capacidades da população activa portuguesa.
A Escola é para ser levada a sério. As aulas devem ser frequentadas, os exames devem ser exigentes e as amizades e compadrios devem ficar de fora...
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