sexta-feira, 15 de junho de 2007

O final de mais um ano lectivo...

Chega hoje ao fim mais um ano de actividades lectivas. E já lá vão nove!!! No entanto, o trabalho prossegue com reuniões de avaliação e todo o trabalho inerente aos exames nacionais (as vigilâncias e a realização, vigilância e correcção de exames).
Foi um ano de muito trabalho, com sete turmas de três níveis diferentes e quase duzentos alunos. Mas, foi também um ano que se pautou, regra geral, por um satisfatório aproveimento de resultados, apesar de ter tido duas turmas do 7º ano de escolaridade manifestamente problemáticas em termos comportamentais e de desempenho escolar. Mais uma vez foi à turma do secundário (o 11º E) que mais gostei de leccionar, tendo-se dinamizado um conjunto de actvidades bastante interessantes, com destaque para os artigos publicados no jornal da escola, o blogue dos alunos e a participação na iniciativa "Parlamento dos Jovens". Apenas atribuí dois níveis negativos nesta turma, num total de vinte alunos e, agora, aguardo curioso pelo desempenho dos alunos no exame nacional de Geografia A.
Depois das reuniões de avaliação do ensino básico virei aqui reflectir sobre a prestação dos alunos dos 7º e 8º anos de escolaridade. Até lá...

2 comentários:

José Carrancudo disse...

A nosso ver, a substituição das aulas por discussões e dos testes por trabalhos é mais um indício da crise educativa generalizada, resultado das políticas governamentais dos últimos 20 anos, que empreenderam experiências pedagógicas malparadas na nossa Escola. Com efeito, para melhorar os resultados da avaliação dos alunos, os professores fogem da avaliação dos seus conhecimentos, avaliando outros momentos em que o aluno pode ser avaliado positivamente, para uma satisfação mútua.

Ora, devemos olhar para o nosso Ensino na sua integra, e não apenas para os assuntos pontuais, para podermos perceber o que se passa. Os problemas começam logo no ensino primário, e é por ai que devemos começar a reconstruir a nossa Escola. Recomendo a nossa análise, que identifica as principais razões da crise educativa e indica o caminho de saída. Em poucas palavras, é necessário fazer duas coisas: repor o método fonético no ensino de leitura e repor os exercícios de desenvolvimento da memória nos currículos de todas as disciplinas escolares. Resolvidos os problemas metódicos, muitos dos outros, com o tempo, desaparecerão. No seu estado corrente, o Ensino reproduz a Ignorância, na escala alargada.

Devemos todos exigir uma acção urgente e empenhada do Governo, para salvar o pouco que ainda pode ser salvo.

zetrolha disse...

Lume!ALGUÉM TEM?