segunda-feira, 29 de setembro de 2014

As turmas do vocacional...

Mais um ano lectivo e mais uma turma do ensino não regular. E vão sete anos consecutivos com turmas do ensino profissionalizante. Depois de turmas do ensino tecnológico, de profissionais, CEF`s e PCA`s, desta vez foi a vez do vocacional. Muda o nome, mas vai dar tudo ao mesmo: turmas para as quais são "direccionados" sobretudo alunos difíceis, com dificuldades de aprendizagem, com duas ou mais retenções e, muitas vezes, com problemas de comportamento, enfim, aqueles que são apelidados como os alunos que chateiam e dão mais problemas. Claro que há excepções e até podemos ver nestas turmas alunos interessados e que têm vocação para a área que escolheram. Mas, são mesmo excepções e, muitas vezes, estes alunos até têm de fazer um esforço acrescido para não se deixarem "estragar" pelos seus colegas do costume, aqueles a quem a escola nada diz em relação ao estudo e trabalho...
Depois de nos últimos seis anos ter tido diversas turmas do ensino não regular, posso afirmar que apenas uma dessas turmas era composta maioritariamente por alunos que, efectivamente, escolheram o ensino profissionalizante por vocação e não por obrigação. Era uma turma do curso profissional de Turismo Ambiental e Rural e os alunos trabalhavam como se tratasse de uma (boa) turma do ensino regular. Tanto na sala de aula, como nas saídas de campo, o esforço e dedicação eram ponto de ordem. Mas, como disse, foi uma turma de excepção. A maioria das turmas do ensino não regular são compostas por alunos que pouco se empenham, onde é evidente a falta de hábitos de trabalho e que, muitas vezes, apenas estão na escola porque a isso são obrigados. Não estudam e pouco trabalham e, muitas vezes, constituem aqueles que, no futuro, serão os indivíduos mais problemáticos da sociedade. Alguns deles serão autênticos delinquentes...
Ora, os professores que têm de dar aulas a estas turmas correm sempre o risco de terem em mãos os piores alunos da escola, aqueles que apresentam um maior número de retenções, um maior historial de problemas disciplinares, sinalizações junto da CPCJ, problemas familiares, enfim, um autêntico barril de pólvora pronto a explodir. Estes professores deveriam ter, na minha opinião, uma espécie de benesse por terem de enfrentar estas turmas tão difíceis. Essa benesse poderia equiparar-se a uma redução da componente lectiva, dado o desgaste que estas turmas provocam nos docentes.
Tenho colegas meus que, com 20, 25, 30 e até mais anos de serviço nunca leccionaram a este tipo de turmas. Colegas que nunca saíram do ensino regular. Que não fazem a mínima ideia do que é ter turmas do ensino profissionalizante. E depois até afirmam que a experiência lhes concede a capacidade para leccionarem que os seus colegas mais novos não possuem. Mas, curiosamente ou não, essa tão propalada experiência parece que os não torna habilitados a leccionarem às turmas difíceis do ensino não regular. Aliás, quem já deu aulas aos profissionais e vocacionais fica sempre perplexo quando vê aparecerem colegas da chamada "velha guarda" que nunca leccionaram a estas turmas, mas que gostam de dar palpites sobre a forma correcta de "enfrentar" estes alunos. Porque será que algumas escolas não distribuem o serviço lectivo de forma mais equitativa por todos os professores? Porque será que alguns colegas são sempre "aliviados" destas turmas? Porque será que são, muitas vezes, os colegas contratados e mais novos a terem de ficar com estas turmas? E porque será que não se alivia a componente lectiva dos docentes que têm de ficar com estas turmas?  Certamente que quem já teve este tipo de turmas me compreende perfeitamente...  

27 comentários:

Anónimo disse...

Lá vem o ressabianço em relação aos mais velhos!
Mas em algumas coisas tem razão
- redução da componente lectiva para 14 horas (a nós resta-nos sonhar com isso)
- ordenados líquidos de quase 2000 euros (a que nunca mais poderemos aspirar)
- benesses várias como essas que referiu
- entre outras coisas...

No entanto, parece-me, continua a dirigir a sua ira no sentido errado!

Não eles que estão mal, são os do costume, que são todos a mesma m&rd@, que têm vindo a levar a estas diferenças e à destruição de tudo o que diz respeito ao ensino público!

Mas, arranje lá outra maneira de dizer as coisas sem parecer que... está cheinho de inveja gorda!

Anónimo disse...

Como eu a compreendo. Realmente vejo sempre os contratados a ficarem com essas turmas (eu inclusive). Muitos não nos consideram sequer "professores", mas para isso já servimos.

Anónimo disse...

Vamos por partes.
Ponto 1: concordo inteiramente com o que o Pedro escreve sobre este tipo de turmas, pois também tive e tenho várias turmas dessas, que funcionem como uma espécie de "caixote de lixo". Pode parecer politicamente incorrecto falar assim delas, mas salvo raras e honrosas excepções, é isso que de facto são, sobretudo em certas escolas, que empurram para lá tudo o que seja aluno problemático, limpando assim as outras turmas, o que é uma maravilha para os que não têm de dar aulas a estas turmas de CEF, vocacional, PCA, etc.
Ponto 2: fico estupefacto com a ingenuidade do Pedro ao comentar que os colegas mais velhos não dão aulas a estas turmas, e também ao pedir/mostrar esperança que quem tem esse tipo de turmas tenha qualquer tipo de benesses. Em relação aos colegas mais velhos, o Pedro, dando aulas há cerca de 15 anos, já devia saber que a antiguidade é um posto, por isso, regra geral, esses colegas costumam escolher as turmas que querem, deixando as restantes para os mais novos, pelo que só os masoquistas escolheriam esse lixo, que, na maior parte dos casos, devia levar o rótulo de "impróprio para consumo". Quanto a benesses para quem tem essas turmas, no contexto actual, com uma taxa de desemprego bem alta, e sabendo-se que no ensino são 7 cães a um osso, o Pedro já devia saber que a verdadeira e única benesse a que tem e terá direito é dar graças a Deus por não estar desempregado. Sinceramente, acha mesmo que algum ministro da educação ia algum dia reduzir-lhe o horário só por causa disso??? É comer e calar! E se não quiser, há mais quem queira. E pelos vistos, nem o seu querido cartãozinho de militante do PSD lhe vale de alguma coisa...
Finalmente, faço uma pergunta aqui, pois não conheço outra forma de o fazer. Acho curioso que o Pedro seja tão lesto a criticar tanta coisa que está mal (sobretudo se for da responsabilidade do PS) e nem abre o bico sobre a escandaleira relativa ao caso Tecnoforma. Porque será? Sinceramente, gostava de saber o que pensa do caso. Será que continua a achar o nosso querido 1º ministro um modelo de honestidade?

Anónimo disse...

já se o «nosso querido primeiro ministro» se chamasse zé sócrates...
haja paciência para o fanatismo

Anónimo disse...

Sim! Para nos darem merecido valor, seria bom distribuir estas turmas por todos que foram protegidos pela sorte..assim tinham uma ideia e davam mais valor ao trabalho desenvolvido por estes professores contratados muitas vez visto de 2ª categoria..queria vê-los..e se houvesse um pingo de consciência moral por parte do governo, devia haver um suplemento financeiro além da remuneração para quem tem estas turmas e não a recibos verdes ou em escalões mais baixos

Anónimo disse...

Vocês devem ter nascido ontem... eu imagino como se iriam rir os membros do governo que fossem ler isto...

Anónimo disse...

Eles estão-se nas tintas para quem faz ou não o serviço, desde que apareça feito.
E, quer queiram, quer não, tem vindo a ser esse o nosso problema!
Inventam serviços de toda a espécie, e em toda a espécie de condições, e nós, os carneirinhos que outro nome não temos, fazemos com medo de cair em desgraça perante o director, ou, fazemos porque queremos mostrar que somos melhores que os outros, ou por outra razão qualquer, mas vamos fazendo tudo na mesma e é nisso que eles se baseiam quando dão um peido e têm uma mais uma fantática ideia nova!

- Eles fazem, refilam um bocado, o márinho nogeira estrebucha e marca umas manif's ao fim de semana (sim, existe o bicho papão da opinião pública que não permite durante a semana!!!), mas depois acostumam-se e fazem sempre. Mesmo com o sacrifício do próprio bem estar, eles fazem!

Borregos! É o que nós somos todos, todos opinamos mas não deixamos de olhar APENAS PARA O NOSSO UMBIGO.

- não temos classe
- não somos unidos
- achamos sempre que somos melhores que os outros e fazemos tudo
- outros, acham sempre que são mais espertos que os outros e põem atestados (coisa fantástica, segundo um parecer do ministério, os dias de atestado, agora, relevam agora todos os efeitos - mesmo os fraudulentos!)
- .....

A verdade é que não lutamos.

E seria tão simples lutar contra estes palhaços todos, sem lutar!
Bastaria fazer tudo exactamente como eles querem, só que nas mesmas condições daqueles com que somos recorrentemente comparados - o sector privado.

Isto é:

- cumprir integralmente o horário de trabalho no próprio local de trabalho (em casa nada)
- utilizar, para trabalhar, exclusivamente os recursos do patrão (os nossos portáteis, a nossa internet - agora um recurso obrigatório, as nossas impressoras, etc, somos nós que pagamos)
- serviço em mais que uma escola? Sim senhor fazemos - mas para todos os efeitos ainda não é obrigatório ter carro próprio - providenciem-nos viatura de serviço, paguem taxis, façam o que entenderem, mas, como no privado, o patrão paga sempre o transporte entre os locais de trabalho - através de ajudas de custo ou de outra forma qualquer

Seria tão simples, bastaria começarmos todos a fazer isto um mês antes do final de período...

Seria um verdadeiro caos
- a maioria das escolas não tem condições para que todos os docentes trabalhem em simultâneo dentro das instalações
- nenhuma escola tem computadores suficientes para todos os professores
- os gastos com papel e toner aumentariam substancialmente
- esferográficas e outros consumíveis? Todos devidamente requisitados
- ...

Daríamos prioridade apenas àquilo que são as nossas verdadeiras funções - a qualidade do nosso serviço com os nossos alunos, quanto ao resto - o caos!

O caos, isto já só lá vai através da demonstração do caos

É óbvio que sei que não somos capazes de tal demonstração de força, porque somos uns verdadeiros imbecís! Todos nós nesta profissão somos uns parvos que fazemos tudo o que eles querem!

Eles riem-se dos parvos!

Anónimo disse...

Colega, obrigada por dar a conhecer um pouco do que realmente se passa nas nossas escolas. É importante que se saiba o verdadeiro inferno que é ter turmas do vocacional. Uma vez mais muito obrigada.

Uma professora muito desiludida com o ensino

Uma antiga colega tua de escola disse...

Parabéns Pedro. Uma vez mais colocas o dedo na ferida. Só tenho pena que este tipo de artigos não sejam publicados nos jornais de referência do nosso país. Seria bom que os portugueses conhecessem estas e outras realidades das escolas do nosso país.
Desejo-te um bom ano letivo.

Anónimo disse...

olha lá o invejoso!

O Zé disse...

Os Cursos Vocacionais (alternativos), na realidade foram ,são o repositório dos jovens sem perspectivas de futuro, que foram mal orientados e educados por uma serie de actores escolares. As reformas foram feitas sem o devido acompanhamento de uma avaliação. E o "pagode" foi indo sem grande importância para aqueles que agora se indignam pelo estado das coisas. Não se pode culpar os "velhos" de todos os males, nem os jovens que sem futuro se "viraram" para as Escolas Superiores de Educação e com os sucessivos desgovernos que tivemos estes anos todos. Para mim o Dr. David Justino (vale o que vale)foi o único que poderia fazer alguma coisa. Não o deixaram realizar o seu projecto! Os sindicatos, os docentes, directores e a máquina do ministerio (incompetência de dirigentes)todos são culpados do estado em que isto chegou. Não é de mais ninguém! Nunca nos preocupá-mos seriamente em sentar-nos à mesa com respeito uns pelos outros e lembrar-nos que SÓ existimos pelas crianças e jovens. Mais nada. Amigos estamos a prejudicar uma geração com guerras politicas e sociais sem necessidade nenhuma. Pensemos que o nosso trabalho é transmitir conhecimentos, fomentar o estudo e trabalho para o desenvolvimento integral do jovem. Tudo o resto.....
Um abraço fraterno a todos de bem e um bem haja a quem tenha positivismo sócioprofissional.

Anónimo disse...

Um Otelo e um campo pequeno

Anónimo disse...

Tudo o resto... uma m€rd@!

Então temos que comer e calar sempre que um energúmeno qualquer empossado em político se lembre de uma porcaria qualquer?

Anónimo disse...

domingo 5 de outubro às 3 horas em Lisboa

todos à manif

comício com os Ilustres Mário Nogueira e Arménio Carlos

força Camaradas

Anónimo disse...

Que coisa tão interessante, apesar de ser o mais expectável da sua parte, o facto de não se pronunciar, fico ainda assim fascinado!

Então depois de toda a m€rd@ feita por esta m€rd@ de gente que nos governa, V. Exa. não tem o mínimo pejo em manter-se calado!!!!!!?????????????

E então, não pede a demissão destes incompetentes de m€rd@ que nos f#d&m a vidinha toda?

Então, hápor aqui dois pesos e duas medidas?

Não tem você vergonha de defender tamanhos montes de m&rd@ que são estes gajos que lá estão?

E se fossem do PS?

Aí, tenho a certeza que já se haveria manifestado!

Tenho apenas mais uma coisa a dizer-lhe, você é demasiado novo e demasiado «anjinho» para ficar no cargo jotinha a que aspira!

Já agora, a tecnoforma e o freeport são coisas muito diferentes, não são? Tal como o cítius...

Anónimo disse...

Domingo toca de ir à manif

Pedro disse...

O tempo para escrever é menos que pouco e, depois de tantos comentários (uns sobre o tema em questão, outros sobre questões políticas) tenho de alertar o primeiro anónimo que não se trata de inveja pelos colegas mais velhos, mas apenas de perceber que há claras especificidades neste tipo de ensino, que deveria prever condições laborais também elas especiais, tais como a redução da componente lectiva. Basta lembrar que em algumas disciplinas nem manual existe...
Ao terceiro anónimo apenas direi que, como refere, "a antiguidade é um posto" se a direção da escola assim o entender. Quem escolhe as turmas é em primeira instância a direção da escola e nada diz na lei que tenha de ser o colega mais velho a ficar com as melhores turmas.
Concordo com o sétimo anónimo e com o Zé: comentários assertivos.
E quanto aos comentários que não estão relacionados com o tema abordado (trapalhadas nas colocações, Tecnoforma, Citius) apenas direi o óbvio: com tanta trapalhada e incompetência juntas é claro que o ministro Nuno Crato tem de sair de cena. Resta saber se por sua iniciativa ou se "empurrado". O mesmo com a ministra da Justiça. Quanto à Tecnoforma, é um assunto que requer certezas e não insinuações, pelo que só depois de haver certezas poderão haver (ou não) consequências.
Um agradecimento a todos aqueles que gastaram um pouco do seu tempo a comentarem o artigo.

Anónimo disse...

Pedro, é claro que a direcção da escola é que escolhe as turmas a atribuir a cada docente. No entanto, o critério mais aceitável (a haver um, claro) é esse da antiguidade. É evidente que, neste momento, o Pedro e eu (que sou pouco mais velho) apanhamos normalmente o lixo que os mais velhos não querem. Isso e ficamos longe de casa, e outras coisas igualmente desagradáveis. Paciência, a nossa vez há-de chegar, quando tivermos uns 50 anos e os mais velhos se reformarem, quer queiram quer não (muitos não querem porque não têm uma vida dura como a nossa, e preferem trabalhar nem que seja até aos 70 anos). Simplesmente tivemos azar de ir para o ensino numa altura em que as vagas estão todas mais do que preenchidas e cada vez há menos crianças. Mas há quem esteja pior, pois nem emprego consegue arranjar.
Quanto à Tecnoforma, o seu fanatismo pelo PSD é (mais uma vez) evidente. Se o problema é a falta de certezas, então também os muitos casos relacionados com o Sócrates ou outras pessoas ligadas ao PS (e não estou a defendê-los, entenda-se, apenas a pedir que trate todos com igualdade) deviam ter sido encarados dessa forma. Só que, para o PS, basta a mais leve insinuação de alguma ilegalidade, para o Pedro ver isso como um escândalo imperdoável. Quando é do PSD, é preciso que haja certezas... Enfim, o fanatismo resulta nisto!
Ainda assim, é bom ver que o Pedro já se indigna com as palhaçadas na educação e na justiça, ao ponto de pedir a cabeça dos respectivos ministros. Já começa a abrir um pouco os olhos e a perceber que, seja com PS, seja com PSD, nada de substancial muda em sectores vitais como são esses 2.

Pedro disse...

Caro anónimo, a sua insistência pelo assunto Tecnoforma obriga-me a esclarecê-lo (apesar de saber que o não vou convencer) que não tenho nenhum fanatismo com o PSD. Simplesmente penso que a demissão de um Primeiro-Ministro não pode ser feita com base em incertezas, suposições ou insinuações. É óbvio que como se diz "à mulher de César não basta sê-lo; é preciso parecê-lo". E o assunto Tecnoforma não fica bem na imagem de Passos. Agora, teria que haver provas de que mentiu ou que obteve rendimentos de forma fraudulenta ou outra qualquer razão grave para se demitir. Doutra forma, assente em suposições e notícias de jornal, qualquer Primeiro-Ministro não ocuparia o cargo por mais de meia dúzia de meses. Claro que se provar que Passos Coelho mentiu ao Parlamento, forjou documentos ou retirou proventos de forma indevida, as consequências são óbvias. E, neste caso, ainda há muitas insinuações e poucas certezas. Situações diferentes são as de Nuno Crato e Teixeira da Cruz. Ambos cometeram erros políticos graves, com consequências nefastas na Educação e na Justiça deste país e, depois de tanta trapalhada, deveriam ser demitidos...
Espero não ter de voltar ao assunto.

Anónimo disse...

É bem verdade o que escreve. Há cinco anos seguidos que tenho turmas do cef e este ano tenho uma do vocacional e destes alunos nada se aproveita. Aliás de ano para ano os alunos destas turmas parecem cada vez piores. Não há estratégias possíveis para estes alunos e a única coisa positiva é mesmo a limpeza que é feita nas turmas do regular em relação aos alunos problemáticos.

Anónimo disse...

Falam muito mas se estivessem numa escola profissional é que viam o que é ter alunos difíceis

Anónimo disse...

Pedro, não estou a dizer que o 1º ministro tenha obrigatoriamente de se demitir, nem que o caso Tecnoforma está devidamente esclarecido. O que disse (e mantenho) é que, se fosse no tempo do Sócrates, os poucos dados que existem relativamente a este caso seriam mais do que suficientes para o Pedro escrever um post a "malhar" no Sócrates. E neste caso, como é um 1º ministro do seu PSD, ficou caladinho que nem um rato. Será que dá para entender a diferença?

Pedro disse...

Ao penúltimo anónimo direi que há escolas profissionais más, assim como há escolas profissionais boas. E até muito boas. Há de tudo...
Já ao último anónimo volto a uma expressão bem conhecida: "olhe que não, olhe que não". É que, na verdade, já "malhei" neste governo.

Anónimo disse...

Pois malhou, mas apenas quando a situação era tão óbvia que até lhe ficava mal se não malhasse...

Anónimo disse...

Pois!...

... comparativamente com o que malhou no outro palhaço , e diga-se, por muito menos...!

Dois pesos e duas medidas.

Eu por mim, com apenas dois pesos e uma medida resolvia-se bem o assunto!

Pesos: 4, 130 kgs ; mais 100 kgs

Medida: 7, 62mm

com a cadência de 500 a 600 t. p. m.

Em pouco mais de um minuto acabava-se com os problemas!!!!!

Espingarda automática G3 - 4,130kgs (com carregador); 100 kgs em balas de calibre 7, 62mm

Anónimo disse...

Perdão, esqueci-me de referir que tem a capacidade de obliterar entre 500 a 600 políticos por minuto!

Ai, Otelo, Otelo...
... que pena teres tido pena dos inocentes...

Anónimo disse...

Não percebo esta resposta... Que terminologia tão ácida. Face a um desabafo salta o cão a ranger e a mostrar o dente...